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ANP participa de evento internacional do setor de petróleo e gás
A ANP participou, em 30/9 e 1/10, da International Conference and Exhibition (ICE), da American Association of Petroleum Geologists (AAPG), realizada no Rio de Janeiro de 30/9 a 3/10. A Agência foi representada pelo Diretor-Geral, Artur Watt, e pela Diretora Symone Araújo, que participaram no primeiro dia, além de palestras de superintendentes no segundo dia.
Em 30/9, a Diretora Symone Araújo participou de duas atividades: a Reunião de Reguladores, na parte da manhã, que foi fechada para representantes de órgãos reguladores dos países presentes; e o Fórum das Agências Reguladoras, à tarde, que foi aberto ao público.
Em sua fala no Fórum, a Diretora iniciou destacando o papel do gás natural na transição energética e que, por isso, tem tido destaque na regulação da ANP.
“Reconhecemos que o gás, certamente, entre os fósseis, é o combustível da transição, com uma constatação de que nós teremos um futuro de baixo carbono, mas não sem a produção e a exploração de hidrocarbonetos. Esse desafio da transição energética, da adição energética, da integração energética, nos coloca diante da perspectiva de produzir mais energia com menos emissões e, ao mesmo tempo, diante do trilema da segurança energética, da equidade energética e do desenvolvimento sustentável”, afirmou.
Symone Araújo também ressaltou a importância dos recursos gerados pelo setor de petróleo e gás natural para o país, inclusive para financiarem a transição energética.
“Alguns elementos, para nós, são pontos-chave, primordiais na nossa atuação como regulador. Nós somos responsáveis por toda a distribuição de royalties e outras participações governamentais - a cada ano, a Agência arrecada e distribui cerca de R$ 100 bilhões de participações governamentais. Além disso, tem grande importância a nossa Cláusula de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, que, desde 2023, tem sido endereçada a projetos de eficiência energética e de transição energética. Os recursos investidos hoje chegam à casa de R$ 4,2 bilhões por ano, em projetos de inovação e formação de recursos humanos”, completou.
Já o Diretor-Geral participou, no final da tarde de 30/9, da cerimônia oficial de abertura do evento. Ele ressaltou o potencial do setor de petróleo e gás brasileiro na atração de investimentos internacionais.
“Temos tido recordes de produção e grandes investimentos em exploração. Nosso país oferece um potencial geológico único, força de trabalho altamente capacitada, infraestrutura forte e grande capacidade da cadeia de fornecedores. Tudo em um ambiente de negócios estável, com políticas e regulação claras e previsíveis. Isso faz o Brasil hoje um ótimo lugar para investidores”, afirmou.
Segundo o Diretor-Geral, somente em 2025, estão previstos 20 bilhões de dólares em investimentos em produção, além de 1,5 bilhão de dólares nos contratos que se encontram na fase de exploração. “É sempre importante destacar que os investimentos no upstream são críticos à segurança energética e possuem um papel chave em apoiar a transição energética. Estamos muito orgulhosos de que o Brasil seja um líder tanto em energia de baixo carbono quanto em óleo e gás, duas forças que devem ser combinadas para maximizar os benefícios para a sociedade”, disse.
Por fim, Artur Watt falou sobre novas oportunidades no setor no país, entre elas, a exploração da Margem Equatorial, o 3º Ciclo da Oferta Permanente de Partilha, que será realizado em 22/10, e a futura inclusão de 275 novos blocos na Oferta Permanente de Concessão. “Nós estamos de perto, nos próximos anos, de alcançar o potencial completo da produção no Pré-sal. Acreditamos que as novas fronteiras são muito importantes para substituir as reservas e manter o desenvolvimento do setor do Brasil”.
Além dos Diretores, participaram do evento, ontem (1/10), pela ANP, a superintendente de Promoção de Licitações, Marina Abelha; e a superintendente ajunta de Tecnologia e Meio Ambiente da ANP, Mariana Rodrigues França.
O evento internacional tem como objetivo debater o papel da exploração e da geociência para atender à demanda energética na transição para um futuro de baixo carbono. O programa multidisciplinar engloba os últimos avanços em geociências, tecnologia, inovação e políticas públicas, com a participação de especialistas técnicos e líderes do setor.
A AAPG é a principal associação de geociências do mundo, fundada em 1917, com 25.000 membros em 126 países.
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