Quitanda da Agricultura Familiar realiza terceira edição da feira na sede do Incra no Piauí

O Incra no Piauí recebeu a terceira edição da Quitanda da Agricultura Familiar, instalada na Sala da Cidadania, na capital Teresina. A feira itinerante, criada pela Secretaria de Estado da Agricultura Familiar (SAF), acontece quinzenalmente na sede da Superintendência Regional.

Essa edição da Quitanda no Incra, realizada em 7/5/2025, reuniu feirantes do projeto Casulo Alegria, criado pela Prefeitura Municipal de Teresina e reconhecido pelo Incra; da horta comunitária do bairro Dirceu Arcoverde, zona Sudeste da capital; do assentamento Santana Nossa Esperança e do projeto estadual reconhecido pelo Incra, Recanto de Santo Antonio, ambos situados na zona rural de Teresina; e do Lembrada, assentamento do Programa Nacional de Crédito Fundiário e Combate à Pobreza Rural, localizado no município de Altos.

Na terceira edição da Quitanda da Agricultura Familiar foram comercializados diversos produtos, a exemplo de alface, cheiro verde, rúcula, espinafre, farinhas de mandioca e de puba, açafrão-da-terra, macaxeira / mandioca, feijão verde, abóbora, pimenta de cheiro, quiabo, quiabo de metro ou chinês, maxixe, batata doce, limão, galinha caipira, capote, linguiça caseira, mel, chás gelados feitos de ervas variadas, mingau de milho.

A variedade dos produtos orgânicos atraiu funcionários e visitantes da autarquia interessados em apoiar a produção local, além de adquirir os alimentos expostos na Quitanda da Agricultura Familiar.

A feirante Olívia Maria de Sousa Rodrigues, do assentamento Santana Nossa Esperança, foi uma das beneficiadas com a liberação do Crédito Instalação do Incra, na modalidade Semiárido, pago em abril de 2025. No Santana Nossa Esperança, 91 famílias foram contempladas com o Semiárido, no valor de R$ 16 mil cada, totalizando cerca de R$ 1,4 milhões.

Segundo Olívia Rodrigues, o recurso já está sendo investido na perfuração de um poço de 100 metros de profundidade em seu lote, com o objetivo de ampliar a produção agrícola e diversificar a criação de animais. “Meu sonho era ter um poço na área maior do meu lote, para construir um campo agrícola e aumentar minha produção com o plantio de milho, abóbora, arroz, feijão, melancia e, também criar porcos, peixes e outras raças de galinha”, relatou a beneficiária que reside há 20 anos no assentamento.

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