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Mesa Quilombola discute regularização fundiária de territórios em Mato Grosso do Sul
Nos dias 17 e 18 de julho (quinta e sexta-feira), o Incra em Mato Grosso do Sul realizou a Mesa Estadual Quilombola. O evento reuniu cerca de 80 participantes e contou com a presença de representantes das comunidades quilombolas sul-mato-grossenses e de instituições parceiras e convidadas.
O objetivo principal do encontro é receber as demandas das populações remanescentes de quilombo do estado e discutir temas referentes à regularização fundiária dos seus territórios e o acesso às políticas públicas.
A represente da comunidade quilombola Picadinha, Eva Patrícia Braga, apresentou algumas manifestações relacionadas à saúde, cultura, infraestrutura, educação, geração de emprego e renda e titulação das áreas. “Nós precisamos nos organizar tecnicamente e politicamente. As comunidades, muitas vezes, não têm estrutura para empreender atividades e buscam caminhos e métodos para obter políticas públicas”, afirmou.
Um dos integrantes da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq), Jhonny Martins, enfatizou a importância do evento para a representação das famílias. “Para nós, enquanto lideranças das comunidades quilombolas, a Mesa é um espaço não só de reivindicação, mas também onde podemos dialogar com as entidades. Um lugar em que os grupos podem se aproximar do processo e fazer suas solicitações e discutir com o Estado de uma forma diferente, reconhecendo a importância dos quilombolas para o país”, considerou.
Em Mato Grosso do Sul, atualmente são 22 comunidades quilombolas já mapeadas, sendo 17 delas localizadas em zona rural e cinco em áreas urbanas. Há 18 processos em andamentos no Incra/MS visando a regularização fundiária dos territórios.
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Assessoria de Comunicação Social do Incra em Mato Grosso do Sul
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