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Sigara
Incra lança Sistema de Gestão Ambiental em Assentamentos na COP30
A diretora de Obtenção de Terras do Incra, Maíra Coraci Diniz, destacou que a nova ferramenta vai melhorar a prestação de serviços ao público do instituto. Foto: Incra.
O Incra lançou, nesta terça-feira (18/11), durante a COP30, em Belém (PA), o Sistema Integrado de Gestão Ambiental em Assentamentos da Reforma Agrária (Sigara). A nova plataforma digital chega para modernizar e tornar mais ágil a gestão ambiental em assentamentos federais.
A ferramenta automatiza processos, reforça ações de preservação, identifica inconsistências de dados e apoia o planejamento para a redução do desmatamento. Além disso, estimula a recuperação de áreas degradadas e a agricultura sustentável.
“É um esforço que vem da necessidade de a gente ter um conjunto de informações dos assentamentos para promover toda a regularização ambiental”, disse o presidente do Incra, César Aldrighi, durante a cerimônia de lançamento.
Ele lembrou que o embargo desses áreas por conta de desmatamentos ou outras ações consideradas ilegais acaba impedindo as famílias de acessarem a políticas públicas de crédito para o desenvolvimento local.
Eficiência e qualidade
A diretora de Obtenção de Terras da autarquia, Maíra Coraci Diniz, destacou a importância das soluções tecnológicas que vêm sendo adotadas. "É a revolução digital chegando no Incra, dando eficiência e otimizando o nosso trabalho, para que cada vez mais possamos entregar serviços públicos de qualidade aos assentados e assentadas da reforma agrária e aos agricultores e agricultoras do nosso país”, afirmou.
O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Paulo Teixeira, também citou a relevância da iniciativa. “Aqui, então, se conjugam três preocupações: inclusão social, sustentabilidade econômica e sustentabilidade ambiental”, disse, ao elogiar o trabalho do Incra.
Para o diretor de Governança da Terra do instituto, João Pedro Gonçalves da Costa, o foco é promover a reforma agrária mantendo a floresta em pé. “O que muda de um passado recente para o presente e o futuro é a responsabilidade do Incra em tratar suas políticas fundiárias com um componente ambiental”, explicou. “Eu vejo que a COP é um momento muito particular para o Brasil discutir a sua realidade fundiária e ambiental”, concluiu.
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