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Incra investe R$ 1,42 milhão na construção de casas no assentamento Nova Promissão no Acre
Os primeiros 19 contratos da modalidade Habitacional do Crédito Instalação vão assegurar investimento do Incra de R$ 1,42 milhão na construção de habitações para famílias do assentamento Nova Promissão.
O projeto está localizado no município de Capixaba - próximo à fronteira da Bolívia e distante cerca de 80 quilômetros da capital Rio Branco. A coleta de assinaturas das famílias nos contratos ocorreu em 20 de junho de 2025, na própria área de reforma agrária.
O objetivo da regional do Incra no Acre é construir mais 21 casas ainda em 2025 no assentamento Nova Promissão, totalizando 40 unidades residenciais. O projeto tem 136 famílias assentadas em uma área de 5,7 mil hectares, desapropriada em 2010.
O volume de recursos se dá porque houve reformulação dos valores do Crédito Instalação pelo atual governo. Na modalidade Habitacional, o valor para a construção de moradias aumentou de R$ 34 mil para R$ 75 mil, levando as famílias a terem acesso a casas maiores e mais confortáveis.
De acordo com o superintendente regional do Incra no Acre, Márcio Alécio, as equipes do instituto estão empenhadas em coletar as assinaturas dos beneficiários nos contratos da modalidade Habitacional. Ele explica que isso realiza o sonho de dezenas de famílias do assentamento Nova Promissão, que agora terão a oportunidade de viver com mais dignidade. “Nosso compromisso é garantir que as políticas públicas cheguem a quem mais precisa. Transformando o campo em um lugar digno para viver e produzir, com mais qualidade de vida e geração de renda”, afirma.
A engenheira civil do Incra, Sara Castro, que é responsável técnica por obras deste tipo na regional, destaca que os primeiros 19 contratos vão assegurar unidades habitacionais de 44 metros quadrados - com quarto, sala, cozinha, banheiro e área de serviço. "As moradias trazem mais dignidade para nossos beneficiários, muitos deles oriundos da Bolívia”, esclarece.
Entre as famílias beneficiárias das novas residências está a do assentado Raimundo Batista de Morais, que atualmente mora em uma casa de madeira. “Hoje estou tirando sustento do meu seringal com 400 pés de seringueira, além de maracujá, pimenta e melancia. Tenho 10 hectares, que são uma bênção. E agora, com a casa saindo, só tenho a agradecer a Deus!”, disse.
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