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Educação do Campo
Ato marca início da Especialização em Educação e Infância pelo Pronera em Santa Catarina
Turma tem representantes de todas as regiões do país. Foto: Incra/SC
A Especialização em Educação e Infância nos Movimentos Sociais do Campo – curso oferecido pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em parceria com o Incra, por meio do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera) – teve início no último dia 30 de maio com a realização de solenidade de abertura e aula inaugural no auditório do Colégio de Aplicação, no campus da UFSC em Florianópolis.
Participaram do evento os 60 estudantes do curso, vindos de áreas da reforma agrária de todas as regiões do país, professores e alunos do Centro de Ciências da Educação (CED/UFSC) e representantes do Incra/SC e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
O diretor do CED/UFSC, Hamilton Wielewcki, manifestou satisfação em receber os educandos no ambiente universitário e destacou a relevância da iniciativa. “Desejo dar as boas-vindas para essa convivência que vai ser intensa, importante e relevante, como tem se revelado ao longo da história dos cursos aqui já sediados, com produção de conhecimento e muitas trocas”, revelou.
A coordenadora pedagógica da pós-graduação, Maria Isabel Serrão, reforçou esse sentimento, convocando os presentes a refletirem sobre a responsabilidade de se pensar a educação para a infância. “Que mundo queremos deixar às crianças? Que mundo queremos construir com elas? Convidamos todas as pessoas a contribuírem na criação de condições sociais para responder amorosamente cada uma dessas questões", concluiu.
Transformação social
Celebrando o início do 19º curso desenvolvido em Santa Catarina em 27 anos de Pronera, o superintendente regional do Incra no estado, Dirceu Dresch, defendeu a valorização da educação no processo de mudança social. "Nós precisamos discutir uma educação transformadora. Para isso, são muitos os desafios que encontramos, por isso dou os parabéns a todos vocês que estão aí na luta, insistindo e resistindo", disse.
Representando os alunos que vieram de longe para se especializar ao lado dos catarinenses, a baiana Michele Rocha, do assentamento Nova Vida, em Cansanção (BA), revelou a perspectiva de socializar os conhecimentos obtidos. "O que almejo com esse curso é construir mais conhecimento para levar para minha comunidade e dividir com professores e estudantes da escola onde eu atuo", completou.
Após essa primeira etapa de vivência acadêmica em Florianópolis, os alunos retornam aos seus estados para desenvolver projetos nos assentamentos e preparar trabalhos para a segunda fase, prevista para julho de 2025. Desenvolvido na pedagogia da alternância, o curso prevê etapas de estudo presenciais e tempos de estadia nas comunidades ao longo dos dois anos de duração.
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