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ACESSIBILIDADE
MDHC promove webinário sobre práticas de linguagem simples e inclusiva
(Foto: ObservaDH)
O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) realizou, nesta terça-feira (2), o 6º Webinário da Rede Nacional de Evidências em Direitos Humanos (ReneDH), com o tema “Práticas de Linguagem Simples e Inclusiva”. O encontro virtual foi conduzido pelo linguista e professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Iran Melo, e reuniu gestores, técnicos e representantes de instituições que atuam na produção de pesquisas e análises na área de direitos humanos.
Promovida pela Coordenação-Geral de Indicadores e Evidências em Direitos Humanos do MDHC, a atividade teve como objetivo fortalecer a comunicação institucional mediante o uso de linguagem simples e inclusiva na elaboração de documentos, relatórios e políticas públicas. É o que destaca Pedro de Lemos, Coordenador-Geral de Indicadores e Evidências em Direitos Humanos do MDHC: "A ReneDH desempenha um papel fundamental na comunicação e tradução do conhecimento, apresentando o conteúdo produzido na academia de forma acessível e dentro de parâmetros científicos, tornando-o compreensível para diferentes públicos”.
O Coordenador-Geral acrescentou: "Buscamos apresentar os conteúdos que produzimos e aqueles que consideramos fundamentais para subsidiar os temas de direitos humanos de forma que o público mais amplo possível possa compreender, se apropriar e utilizar”.
Comunicação acessível
Durante a apresentação, o professor Iran Melo destacou que a linguagem simples possibilita uma comunicação objetiva e acessível, enquanto a linguagem inclusiva combate violências estruturais, como machismo, racismo, capacitismo e LGBTfobia.
"Quando discutimos linguagem simples e inclusiva, muitas pessoas já possuem uma noção prévia do conceito. Entretanto, é fundamental aprofundar as sutilezas e referenciar estudos linguísticos e filosóficos para aprimorar nossas interações, tanto verbais quanto não verbais, tornando-as mais acessíveis e acolhedoras, explicou.
O linguista reforçou a relevância do tema para a construção de uma sociedade mais justa e participativa, afirmando: "Em uma política de democracia e participação popular, uma linguagem acessível, inclusiva e objetiva é fundamental. Isso não se limita a facilitar a leitura, mas implica reconhecer a diversidade do público e garantir a inclusão de todas as pessoas nos processos de compreensão e tomada de decisão”.
Rede de evidências
A Rede Nacional de Evidências em Direitos Humanos (ReneDH) foi instituída pela Portaria nº 762, de 7 de dezembro de 2023, como um espaço de articulação e produção de informações estratégicas para subsidiar a formulação de políticas públicas no campo dos direitos humanos e da cidadania.
Com 79 membros institucionais, atuantes em todas as regiões do Brasil, a Rede desenvolve suas atividades por meio de três Grupos de Trabalho.
A série de webinários promovida pela Rede visa reunir experiências e domínio no uso de evidências na gestão de políticas públicas de direitos humanos. Iniciado em 2025, o segundo ciclo dos webinários apresenta pesquisas e práticas realizadas pelas instituições-membro sobre temas relacionados à promoção e defesa dos direitos humanos.
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Texto: P.V.
Edição: G.O.
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