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VALORIZAÇÃO
Ministra Macaé Evaristo reforça importância da memória e valorização da cultura afro-brasileira em Minas Gerais durante Festa da Guarda de Moçambique
(Foto: Gabriela Matos/MDHC)
A ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, participou da 66ª Festa da Guarda de Moçambique de Nossa Senhora do Rosário neste domingo (5) em Belo Vale (MG). O evento reuniu congadeiras, congadeiros e visitantes em um momento de fé, cultura e preservação das tradições mineiras, reforçando o papel das manifestações populares na construção da identidade nacional.
Organizada pela Associação Guarda de Moçambique Nossa Senhora do Rosário de Belo Vale, a festa é um dos eventos mais tradicionais da cidade e simboliza o reconhecimento e a valorização da cultura afro-brasileira por meio das danças, músicas e rituais do congado — expressão da religiosidade e da resistência do povo negro.
Durante a visita, a ministra também se reuniu com líderes de comunidades quilombolas e representantes de organizações não governamentais (ONGs), em um momento de diálogo sobre cultura, identidade e direitos humanos. “Uma das ações que o MDHC vem desenvolvendo é a marcação dos lugares de memória do tráfico transatlântico de pessoas escravizadas no Brasil, sinalizando os lugares aonde chegaram boa parte do contingente de africanos que foram escravizados aqui por mais de 300 anos”, explicou a ministra Macaé Evaristo.
A ministra destacou, ainda, que a preservação da memória é fundamental para compreender as desigualdades que ainda marcam a sociedade brasileira e reafirmou o compromisso do Governo do Brasil com políticas de inclusão e valorização da população negra. “É preciso marcar essa memória para que ela nunca mais se repita e que a gente possa compreender o processo que o nosso país vive hoje, ainda de muita desigualdade da população negra", ressaltou.
Memória e inclusão
A agenda da ministra Macaé Evaristo na cidade também incluiu uma visita ao Museu do Escravo, importante espaço de memória sobre a escravidão em Minas Gerais. O local, fundado em 1988 pelo padre Luciano, que hoje tem 102 anos, reúne mais de 3 mil peças relacionadas à escravidão e à história da população negra na região.“O museu foi construído como um espaço de memória, de reconstrução de um período muito doloroso para o povo africano que veio para o Brasil e ajudou a construir a nação. A importância desse espaço é justamente não deixar que essas atrocidades ocorram novamente e mostrar ao negro que ele tem um papel crucial na história do país”, destacou Simone Ferreira, colaboradora do museu.
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Texto: E.G.
Edição: F.T.
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