Notícias
EDUCAÇÃO
Ministra Macaé Evaristo destaca papel da extensão universitária para democracia e direitos humanos
(Foto: Gabriela Matos/MDHC)
Nesta quarta-feira (26), a ministra dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC), Macaé Evaristo, esteve presente na mesa de abertura do 8º Congresso de Extensão da Associação de Universidades do Grupo Montevidéu (AUGM), realizado na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Os participantes do encontro discutiram a relevância das redes para a expansão internacional da extensão acadêmica.
O objetivo é debater a extensão no cenário global e ampliar a discussão sobre a função das universidades na formulação de políticas públicas, na capacitação de docentes e na disseminação de conhecimentos, com ênfase em mudanças sociais, democracia, direitos humanos e desenvolvimento sustentável.
Durante sua fala, a titular do MDHC destacou que frequentemente se discutem políticas fundamentadas em evidências com a suposição de que as comunidades populares não podem gerar evidências. Conforme a ministra, a extensão potencializa evidências geradas por práticas de educação, intercâmbios e conhecimentos populares e comunitários.“A extensão universitária, portanto, está no centro das nossas potencialidades de mudança. Ela é um espaço não só formativo, mas fundamentalmente criativo. Torna evidente essas evidências produzidas no dia-a-dia e no cotidiano das nossas comunidades”, destacou.
Segundo a ministra, é necessário tornar esses espaços progressivamente mais inclusivos e participativos para “construir um país, uma América Latina e um Sul Global cada vez mais fortes”, acrescentou.
De acordo com ela, a interação com os territórios auxilia na aquisição de tecnologias de cuidado desenvolvidas pelas comunidades locais, que atuam na defesa coletiva e comunitária para assegurar seus direitos.
Macaé frisou que a universidade é um projeto de nação e de soberania. “Defender a democracia é fazer uma escolha consciente de que a barbárie, as guerras, as violações de direitos não cabe em nosso projeto de emancipação social após séculos de discriminação e desigualdades estruturais”, defendeu.
Durante a ocasião, a ministra detalhou programas e iniciativas do seu ministério que se relacionam com educação e direitos humanos, tais como o Programa Nacional de Educação em Direitos Humanos e Cidadania, que expande a capacitação de funcionários públicos, educadores e a sociedade civil, além da revisão colaborativa do Plano Nacional de Educação e Cultura em Direitos Humanos.
Ela enfatizou que a rede de produção colaborativa de conhecimento na educação em direitos humanos, potencializada pela extensão universitária, é crucial para se atingir a justiça social. “Estamos criando e fortalecendo momentos de formação e capacitação de agentes públicos e de direitos humanos nos territórios e as universidades têm sido centrais nessa empreitada”, afirmou.
O 8º Congresso de Extensão da AUGM, além das apresentações de trabalhos, incluirá mesas-redondas, conferências, mostras de arte e cultura, entre outras atividades gratuitas e abertas ao público. O evento congrega alunos, professores e pesquisadores de instituições públicas de ensino superior da América do Sul, bem como representantes da comunidade.
Agenda em Ouro Preto
Além da participação na abertura do 8º Congresso de Extensão da AUGM, a ministra Macaé recebeu a outorga do título de Doutora Honoris Causa no Centro de Artes e Convenções da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). A distinção é a mais alta concedida pela instituição e reconhece contribuições ao desenvolvimento das Ciências, Artes e Cultura.
Leia também:
Texto: R.M
Edição: G.O.
Atendimento exclusivo à imprensa:
imprensa@mdh.gov.br
Assessoria de Comunicação Social do MDHC
(61) 2027-3538
Acesse o canal do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania no WhatsApp.
