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IGUALDADE RACIAL E DIREITOS HUMANOS
Ministras Macaé Evaristo e Anielle Franco falam sobre comunicação antirracista e humanitária no Conexões SICOM
(Foto: Clarice Castro/MDHC)
A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom/PR) realizou a quinta rodada do ciclo "Conexões SICOM - A transformação começa aqui" nesta terça-feira (22) com a presença das ministras dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, e da Igualdade Racial, Anielle Franco. Durante o encontro, ocorreram oficinas com o tema "Comunicação para a Igualdade Racial e Direitos Humanos", conduzidas por integrantes do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), Ministério da Igualdade Racial (MIR); e Secom.
O Conexões SICOM é uma iniciativa da Secom voltada à formação continuada, troca de experiências e fortalecimento da atuação estratégica da comunicação pública e governamental para funcionários do governo. Esta foi a primeira edição que contou com a presença de ministras de Estado.
"É muito importante estarmos aqui com as pessoas que fazem a Comunicação deste governo, das nossas políticas, com a oportunidade de pensar em uma comunicação antirracista, humanizada, comprometida com a democracia e com os direitos", declarou a ministra Macaé."A Comunicação pública federal precisa dar o exemplo, e uma Comunicação antirracista é uma Comunicação possível. É preciso se posicionar, não deixar que as narrativas sejam invadidas, forjando valores e essências", complementou Anielle, jornalista de formação.
O MIR e a Secom, a partir do Grupo de Trabalho Interministerial instituído pelo decreto nº 11.787/2023, conduzem a criação do Plano de Comunicação Antirracista na Administração Pública, destinado a propor ações, estratégias e orientações relacionadas ao tema nos órgãos e nas entidades da administração pública federal.
Democracia e Comunicação
Para a chefe da Assessoria Especial de Comunicação Social do MDHC, Márcia Maria Cruz, o papel da Comunicação institucional, principalmente a do governo federal, também é de manutenção da democracia."A comunicação pública não pode ser neutra, pois ela representa o Estado, e o Estado tem obrigações legais e éticas com a promoção, a proteção e a reparação de direitos. Quando a comunicação governamental silencia, ela demoniza ou distorce, e reproduz a violência institucional", comentou.
Márcia ainda falou sobre a transversalidade dos temas debatidos durante a 5ª edição do Conexões SICOM, reforçando a necessidade de uma Comunicação integrada entre as áreas da administração pública.
"Os direitos humanos são transversais e estão em todas as áreas de atuação: quando falamos de direito à saúde, falamos de direitos humanos; quando falamos de direito à educação, falamos de direitos humanos; quando falamos de direito à cultura, à justiça e ao trabalho, estamos falando de direitos humanos", explicou.Além do MDHC, o encontro também contou com uma oficina sobre Comunicação para a Promoção da Igualdade Racial com a participação de Juliana Romão, chefe da Assessoria Especial de Comunicação Social do MIR, e Midiã Noelle, consultora da Secom.
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Texto: F.T.
Edição: R.L.
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