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INFORMAÇÃO SEGURA E INCLUSIVA
MDHC participa do lançamento de portal internacional da USP de promoção da inclusão
Wilma Coelho representou a ministra Macaé Evaristo remotamente (Imagem: Divulgação)
A chefe da Assessoria Especial de Educação e Cultura em Direitos Humanos, Empresas e Meio Ambiente (AEDH) do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), Wilma Coelho, representou a ministra Macaé Evaristo no lançamento internacional do portal DEInformação. Voltado à promoção do acesso à informação segura, diversa e inclusiva, a iniciativa foi desenvolvida pelo Núcleo de Pesquisa e Atenção em Reabilitação Neuropsicomotora (Neurorehab), comprometido em produzir e disseminar informações de qualidade sobre diversidade de gênero, letramento racial e pessoas com deficiência.
Wilma Coelho elogiou a iniciativa por ser uma ação propositiva de enfrentamento à desinformação que fragiliza direitos, amplia desigualdades em diversos grupos sociais, e desestabiliza as instituições democráticas. Ainda de acordo com a chefe da AEDH, o DEInformação cria um ambiente informacional que é confiável, organizado, acessível e baseado em evidências científicas.
A representante do MDHC destacou que o portal está alinhado com as prioridades da atual gestão da pasta, com uma abordagem comprometida com a escuta ativa, produção do conhecimento fundamentado em evidências e construção coletiva de espaços que respeitam a diversidade, enfrentam a desigualdade e fortalecem a cidadania. “Diferentes grupos, historicamente vulnerabilizados, como pessoas com deficiência, idosas, populações racializadas, pessoas LGBTQIAPN+, enfrentam a negação sistemática de seus direitos. Por essas e outras razões, são frequentemente alvos preferenciais da desorganização informacional que perpetua estigmas, violências e abordagens medicalizantes e todas elas são desprovidas de repertório técnico, ético ou científico”, afirmou.
De acordo com ela, a plataforma é, portanto, um instrumento fundamental no enfrentamento das múltiplas formas de discriminação e na promoção de direitos humanos, sobretudo dos grupos historicamente marginalizados, que são prioridade do MDHC.
Na oportunidade, Wilma também ressaltou programas do ministério que abordam os temas tratados na plataforma DEInformção: o Programa Nacional das Pessoas com Deficiência - Novo Viver sem Limite; o Programa Nacional de Enfrentamento à Violência e de Proteção dos Direitos Humanos das Pessoas LGBTQIAPN+; e o Programa Envelhecer nos Territórios.
Ela citou ainda a Tecer Direitos Humanos – Rede Nacional de Educação em Direitos Humanos, lançada pelo MDHC no dia 26 de junho. A rede, segundo Wilma, se apresenta como uma resposta estruturante, frente aos desafios, da desinformação comunicacional, do discurso de ódio e das múltiplas formas de discriminação. “A rede atua de forma crítica e continuada com diferentes segmentos sociais e por meio de cursos presenciais, à distância e de formações nos territórios, promovendo uma cultura de direitos que valoriza a diversidade como um pilar da democracia”, explicou.
Ao final de sua participação no evento virtual, a chefe da AEDH colocou o MDHC à disposição para colaborar com ações voltadas à garantia dos direitos humanos. Ela assegurou que a participação do ministério no lançamento do portal representou muito mais que um ato simbólico. “É um encontro de dois eixos poderosos: a informação de qualidade e a defesa de direitos humanos de grupos historicamente vulnerabilizados”, completou.
Portal DEInformação
O portal foi desenvolvido com financiamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), em 2023, e conta, também, com financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), com representação no evento, e com as parcerias da Universidade de Dortmund, da Alemanha, e da Universidade Nacional do Litoral, de Santa Fé, na Argentina.
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Texto: R.M.
Edição: L.M.
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