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DIÁLOGO
MDHC promove roda de conversa com crianças e adolescentes na 13ª Conferência Nacional dos Direitos Humanos
(Foto: Duda Rodrigues/MDHC)
Na data em que celebramos o Dia dos Direitos Humanos, adotada pela Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) em 10 de dezembro de 1948, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) promoveu, nesta quarta-feira (10), uma roda de conversa com a ministra Macaé Evaristo e com crianças e adolescentes de 7 a 14 anos, familiares de servidores da pasta, no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), em Brasília (DF).
O encontro especial dedicado às novas gerações integrou a programação da 13ª Conferência Nacional dos Direitos Humanos (13ª ConDH), que neste ano traz o tema “Por um Sistema Nacional de Direitos Humanos: consolidar a democracia, resistir aos retrocessos e avançar na garantia de direitos para todas as pessoas”.
Veja as fotos da agenda: Roda de Conversa com crianças e adolescentes na 13° Conferência Nacional dos Direitos Humanos
O evento tem previsão de reunir quase 1.400 pessoas entre os dias 10 e 12 de dezembro e é resultado de um amplo processo de mobilização nacional iniciado no começo do ano.
Roda de conversa
Antes de iniciar sua apresentação institucional, a ministra propôs uma brincadeira para aproximar as crianças e adolescentes em um clima leve, descontraído e integrador. Em sua fala, Macaé explicou que o ministério, reativado no atual governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após anos de interrupção, voltou a assumir agendas estratégicas e estruturantes para a garantia de direitos.
Durante a atividade, a representante dos Direitos Humanos destacou a importância do trabalho voltado à proteção integral de crianças e adolescentes, reforçando que muitos temas tratados pela pasta ainda são historicamente desvalorizados, e abriu espaço para perguntas.“Quando falamos de crianças e adolescentes, tratamos de uma causa muito importante: assegurar alimentação, convivência familiar, proteção e oportunidades. Toda criança tem direito a crescer com quem a cria, mãe, pai, avós ou responsáveis, e a contar com uma rede que cuide dela”, afirmou.
Macaé Evaristo ressaltou que o ministério atua para assegurar vacinação, educação e proteção contra violações, como exploração e trabalho infantil.
“Nosso trabalho, muitas vezes, é difícil. Lidamos com situações de sofrimento dentro das casas, mas é também uma missão muito valiosa”, enfatizou.
A ministra comparou ainda a atuação da equipe a heróis da vida real. “Todo mundo conhece os super-heróis dos desenhos. A turma do Ministério dos Direitos Humanos também é um tipo de super-herói. Não usamos capa, não fazemos mágica, mas todos os dias saímos para trabalhar e cuidar das pessoas: crianças, idosos, povos indígenas, comunidades quilombolas, pessoas em situação de rua”, comparou.
A chefe da pasta também reforçou a importância de respeitar as diferenças e compreender o conceito de dignidade. “Quero que vocês guardem essa palavra no coração: dignidade. Trabalhamos para que todas as pessoas tenham casa, comida, segurança e possam ser quem são”, concluiu.
Vozes mirins e políticas públicas
Ao ser questionado sobre o trabalho da mãe, Antônio José, de 11 anos, filho da coordenadora-geral de Combate à Tortura do MDHC, Rose Mary Plans, respondeu timidamente que “ela é defensora de políticas públicas”. Antônio, que é autista, já compreende que a atuação da mãe envolve a defesa dos direitos de pessoas em situação de vulnerabilidade, incluindo aquelas em situação de rua ou privadas de liberdade. “É importante para que elas não sofram violações”, afirmou.
Já a estudante Olga Andrade de Oliveira, de 7 anos, filha da chefe de gabinete da Secretaria-Executiva do MDHC, Gabriela Andrade, contou que, ao ir para a escola, vê crianças que vivem nas ruas e perguntou “o que o ministério pode fazer para ajudar essas crianças?”. A ministra explicou que o governo federal tem atuado para ampliar esse direito por meio do programa Minha Casa, Minha Vida.Ela destacou, no âmbito do MDHC, as ações da área dedicada ao atendimento da população em situação de rua, que trabalha para ampliar banheiros públicos, garantir acesso à água e oferecer cuidados de saúde, especialmente para quem enfrenta sofrimento mental.
A secretária nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Pilar Lacerda, também participou da roda de conversa e explicou como o orçamento público é distribuído, ao ser questionada sobre o investimento do governo federal destinado às políticas para crianças e adolescentes.
“Quando olhamos para o conjunto do governo, vemos a dimensão desse compromisso: no ano passado, foram investidos R$ 260 bilhões em ações voltadas a crianças e adolescentes. Esse valor abrange desde a compra de livros didáticos, transporte escolar, merenda e outras ações fundamentais para garantir o direito à educação”, frisou.
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Texto: P.V.
Edição: G.O.
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