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MDHC avança na promoção dos direitos LGBTQIA+ em conferências estaduais sobre o tema no CE e RJ
(Foto: Divulgação)
O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), por meio da Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, marcou presença nas etapas estaduais da 4ª Conferência Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ realizadas no Ceará e no Rio de Janeiro, fortalecendo o diálogo com a sociedade civil e contribuindo para a formulação de políticas públicas voltadas à cidadania, equidade e dignidade dessa população.
Os eventos reuniram representantes da sociedade civil, movimentos sociais, gestores públicos e especialistas para debater e propor políticas públicas voltadas à cidadania, dignidade e equidade da população LGBTQIA+ no Brasil.
Segundo a secretária nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, Symmy Larrat, o esforço das conferências deve ultrapassar o reconhecimento das dificuldades sofridas por essa população. “A gente precisa enfrentar a violência que a gente sofre. É preciso dar um passo além. É preciso que isso se transforme em política”, destacou.
Ceará
Realizada entre os dias 4 e 6 de agosto na cidade de Caucaia, a 4ª Conferência Estadual dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ do Ceará foi promovida pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Diversidade (Sediv), em articulação com o Conselho Estadual de Combate à Discriminação LGBT.
Symmy Larrat participou da mesa de abertura e acompanhou a assinatura de um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) entre o Instituto Mais Diversidade e o Governo do Ceará. O objetivo é promover a divulgação e mobilização em torno da pesquisa “O Custo da Exclusão LGBTQIA+ no Brasil”, que conta com apoio institucional do MDHC.
O evento contou, ainda, com a presença da coordenadora-geral de Promoção dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ do MDHC, Cecília Froemming; e dos membros do Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, Marco Antônio, representante da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPED); e Débora Cristina da Silva Alves, representante da Rede Afro.
Rio de Janeiro
A capital fluminense também recebeu a conferência estadual na semana passada, após um hiato de dez anos. O evento teve início na quarta-feira (6) e seguiu até sábado (9). A iniciativa, promovida pelo governo estadual, com cooperação técnica do Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBTI+ e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), reuniu propostas resultantes de 11 conferências municipais e regionais realizadas entre abril e julho de 2025.
A conselheira Rivânia Rodrigues, representante da Rede Nacional de Lésbicas e Mulheres Bissexuais Negras Feministas (CANDACES), no Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, reforçou a importância do protagonismo da participação social. “A nossa pauta não é só um colorido por um colorido. A nossa pauta é transversal nas políticas públicas brasileiras. Portanto, a gente quer que essas políticas sejam nossas também”, ressaltou.
No Rio de Janeiro, também estiveram presentes a secretária-executiva do Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, Bel Sá; o conselheiro nacional e membro da comissão organizadora da 4ª Conferência Estadual do RJ, Cláudio Nascimento; e a representante do Conselho e da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA), Alana Vargas.
Etapa nacional
As propostas construídas nas etapas estaduais seguirão para a Conferência Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, onde serão debatidas e aprovadas em âmbito nacional.
O evento, convocado pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), por meio da Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, ocorrerá entre 21 e 25 de outubro, em Brasília (DF), e deve reunir representantes dos 26 estados e do Distrito Federal.
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Texto: E.G.
Edição: L.M.
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