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DIREITOS HUMANOS
Em Goiás, ministra Macaé Evaristo reforça aliança entre empresas e Estado por desenvolvimento com dignidade
Macaé reforçou o compromisso do MDHC com a construção de pontes entre o setor público e o setor privado para o desenvolvimento sustentável, justo e com centralidade nos direitos humanos (Foto: André Costa/Divulgação)
A ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, participou da solenidade de comemoração dos 30 anos da Associação Pró-Desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás (ADIAL), em Goiânia (GO), na noite da última segunda-feira (28). O evento celebrou a posse da nova diretoria da entidade, que passa a ser liderada por Edwal Freitas Portilho, conhecido como Tchequinho, na presidência-executiva para o triênio 2025-2028.
Ao parabenizar o novo dirigente, a ministra reforçou o compromisso do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) com a construção de pontes entre o setor público e o setor privado para o desenvolvimento sustentável, justo e com centralidade nos direitos humanos. “É muito importante, quando a gente celebra 30 anos de uma entidade como a ADIAL, saber que também está presente aqui o compromisso com os direitos humanos e com a sustentabilidade — elementos fundamentais para o desenvolvimento das empresas e do país”, destacou.
Durante a cerimônia, Macaé Evaristo mencionou a importância da construção coletiva do Plano Nacional de Direitos Humanos e Empresas, que está entre as prioridades do MDHC em 2025. “Precisamos pensar o desenvolvimento de forma sustentável, levando em conta as comunidades, a questão climática e ambiental. O setor produtivo não é inimigo. Precisamos construir pontes”, enfatizou.A ministra também fez um apelo ao empresariado presente para a ampliação da cooperação em políticas públicas voltadas ao enfrentamento ao desaparecimento de pessoas — tema prioritário da pasta. Ela citou como exemplo a iniciativa da empresa Piracanjuba, integrante da ADIAL, que tem colaborado com a divulgação de informações sobre pessoas desaparecidas. “O desaparecimento, especialmente o forçado, é um crime que não cessa enquanto a pessoa não é encontrada. Estamos conversando com a nova direção da ADIAL para avançarmos em cooperações institucionais nesse tema tão sensível e urgente”, afirmou.
Compromisso
Ao assumir a presidência da empresa, Tchequinho reafirmou o compromisso da entidade com a promoção da dignidade e da inclusão social, com destaque para investimentos em infraestrutura voltada às comunidades quilombolas no estado. “Aprovamos R$ 92 milhões para a recuperação e manutenção das estradas de acesso aos territórios quilombolas. É o Estado de Goiás e a iniciativa privada apoiando os direitos humanos e respeitando as diferenças”, declarou.
Ele também destacou a atuação da ADIAL como multiplicadora do Pacto Global da ONU no Brasil. “Temos um grupo liderado pela conselheira de ESG da ADIAL, Neuzinha Pereira, que reúne diversas empresas empenhadas em fortalecer as práticas de responsabilidade socioambiental no setor industrial”, acrescentou.
A ADIAL reúne, atualmente, mais de 140 empresas e desempenha papel estratégico na atração de investimentos para Goiás. A entidade integra a Rede Brasil do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) e tem ampliado suas ações voltadas à Agenda 2030, com foco em práticas de responsabilidade social, ambiental e de governança (ESG, na sigla em inglês).
Além da ministra Macaé Evaristo, estiveram presentes na cerimônia diversas autoridades, como o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, e o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, além de representantes do setor empresarial, sociedade civil e movimentos sociais.
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Texto: E.G.
Edição: F.T.
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