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SDH/PR recebe familiares de desaparecidos do Araguaia
A Comissão Especial sobre Mortos e Desparecidos Políticos da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) recebeu nesta terça-feira (15) um grupo de cinco representantes de familiares dos desaparecidos políticos da Guerrilha do Araguaia, ocorrida na década de 70.
No encontro, do qual também participaram representantes do Ministério Público Federal, foi debatida a sistematização de informações sobre os restos mortais resgatados em expedições no Araguaia. Os trabalhos são hoje coordenados pelo Grupo de Trabalho Araguaia (GTA), criado em 2011 e composto pelo Ministério da Defesa, o Ministério da Justiça (MJ) e a SDH/PR.
Durante a reunião, o coordenador-geral da Comissão Especial, Rafael Schincariol, apresentou proposta da SDH/PR para a reformulação dos trabalhos do GTA, bem como as informações já sistematizadas sobre o banco de perfis genéticos de familiares dos desaparecidos políticos do Araguaia. Além disso, o grupo discutiu a metodologia que conduzirá novas pesquisas para a localização dos restos mortais.
Segundo Schincariol, o encontro foi fundamental para ampliar o diálogo com os familiares, garantindo transparência ao processo. “É um passo fundamental para intensificar o dialogo com os familiares, ampliando os espaços de participação no processo de resgate da memória e verdade”, disse o coordenador-geral.
O GTA - Desde o início dos trabalhos de busca na região do Araguaia – que inclui partes dos estados do Pará, do Maranhão e de Goiás, na Amazônia brasileira – feitos pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, pela Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos e, atualmente, pelo Grupo de Trabalho Araguaia, 27 restos mortais foram exumados e encaminhados à perícia para identificação. Até hoje foram identificados Maria Lúcia Petit da Silva e Bergson Gurjão Farias.
Assessoria de Comunicação Social