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ENVELHECIMENTO
MDHC participa do V Congresso Internacional de Envelhecimento Ativo em São Paulo
(Foto: Reprodução/SNDPI)
O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), por meio da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa (SNDPI), participou nesta sexta-feira (12) do V Congresso Internacional de Envelhecimento Ativo: “10 anos após a Convenção Interamericana sobre a Proteção dos Direitos Humanos das Pessoas Idosas: normatizado e/ou implementado”, realizado em São Paulo.
Promovido pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Franca, com apoio da Universidade de Pernambuco (UPE) e da Universidade Federal do Piauí (UFPI), o congresso reuniu autoridades nacionais e internacionais, pesquisadores, sociedade civil e gestores públicos em formato híbrido. O objetivo foi avaliar avanços, desafios e perspectivas da implementação da Convenção Interamericana sobre os Direitos da Pessoa Idosa, uma década após sua adoção.
Compromisso internacional
Representando o MDHC, o secretário nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, Alexandre da Silva, participou de forma online da conferência de encerramento, com palestra magna sobre o tema “Convenção Interamericana sobre Proteção dos Direitos Humanos das Pessoas Idosas e o Ministério dos Direitos Humanos”.
Ele destacou o papel de protagonismo do Brasil na formulação de políticas públicas voltadas à proteção e à valorização da população idosa, ressaltando que a Convenção representa um marco jurídico e político fundamental para a América Latina.
“Estamos aqui para reafirmar o compromisso do Brasil com a plena implementação da Convenção Interamericana, que coloca a dignidade da pessoa idosa no centro das políticas públicas”, afirmou.
O secretário também lembrou que, embora persistam desigualdades no processo de envelhecimento, o Brasil tem avançado com programas como Envelhecer nos Territórios e Viva Mais Cidadania, que promovem a participação social, a vida comunitária e o enfrentamento à discriminação e à violência contra as pessoas idosas.
“Ainda convivemos com profundas desigualdades no envelhecimento, mas o Brasil tem avançado em políticas públicas, como os Programas Envelhecer nos Territórios e Viva Mais Cidadania que promovem o direito de envelhecer e o envelhecimento ativo e saudável, por meio da participação social, comunitária e do enfrentamento à discriminação e à violência contra as pessoas idosas”, enfatizou.
Avanços e perspectivas
Ao final, Alexandre reforçou que o país seguirá atuando de forma ativa nos fóruns internacionais. “Queremos que o Brasil seja cada vez mais referência, não apenas pelo marco normativo que possui, mas pela capacidade de transformar direitos em práticas concretas que melhorem a vida de milhões de pessoas idosas”, concluiu.
A programação incluiu mesas-redondas, conferências, workshops, lançamentos de livros e apresentações culturais, consolidando um espaço de intercâmbio acadêmico e científico que fortalece redes de pesquisa e amplia a cooperação internacional sobre envelhecimento ativo.
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Texto: P.V.
Edição: G.O.
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