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BOAS PRÁTICAS
Secretaria Nacional da Pessoa Idosa debate diversidade das velhices e políticas sociais brasileiras em fórum internacional do México
(Foto: Duda Rodrigues/MDHC)
O secretário nacional dos Direitos da Pessoa Idosa do (SNDPI) do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), Alexandre da Silva, participou, nessa quinta-feira (9), do Fórum Internacional “Bem-estar, autonomia e autodeterminação: o papel do ISSSTE na Década do Envelhecimento Saudável”, promovido pelo Instituto de Segurança e Serviços Sociais dos Trabalhadores do Estado (ISSSTE) do México.
O evento híbrido aconteceu na Cidade do México, reunindo autoridades, pesquisadores e gestores públicos da América Latina para debater caminhos que promovam o envelhecimento ativo, saudável e digno, com foco em políticas integradas de seguridade social.
A iniciativa teve como objetivo refletir sobre os desafios e avanços da proteção social diante do envelhecimento populacional, buscando promover o intercâmbio de experiências e boas práticas entre países da região. Alexandre da Silva integrou a mesa “O papel dos organismos de seguridade social na Década do Envelhecimento Saudável”, ao lado de representantes do Chile, Uruguai e da Organização Pan-Americana da Saúde (OPS).
“Da população total brasileira, temos que quase 7% da população analfabeta. Dessa população analfabeta, 17,8% são pessoas idosas — um número bastante considerável”, afirmou. Ele também chamou atenção para dados que mostram as especificidades da população brasileira referente ao número de pessoas idosas que são responsáveis por seu domicílio.
“Atualmente, ainda temos mais de 61% de pessoas idosas nessa situação. Outro dado também muito importante para pensar em políticas públicas, sua efetividade e a necessidade de novas ações, é a quantidade de pessoas idosas que vivem sozinhas, um número que já se aproxima de 20%”, explicou.
“E, do total de pessoas com deficiência no Brasil, um pouco mais de 20% são pessoas idosas, o que corresponde a 20% do total da população idosa brasileira”, complementou.
Durante sua fala, Alexandre também destacou políticas públicas brasileiras voltadas aos direitos humanos das pessoas idosas, como o Envelhecer nos Territórios e o Viva Mais Cidadania. “São programas que promovem o direito de envelhecer e o envelhecimento ativo e saudável, por meio da participação social comunitária, e do enfrentamento à discriminação e à violência contra as pessoas idosas. Isso também demonstra a preocupação do Governo do Brasil com uma atuação mais equitativa”, enfatizou.
Programação
Os debates foram organizados em torno de oito eixos temáticos, que incluem desde o tratamento digno às pessoas idosas e a transformação dos sistemas de saúde, até temas como autonomia, tecnologia, interseccionalidade na velhice e cidades inclusivas para pessoas idosas na América Latina.
O fórum integra as ações do Programa Ibero-Americano de Cooperação sobre a Situação da Pessoa Idosa (PICSPAM, em Espanhol) e comemora o Dia Internacional da Pessoa Idosa (1º de outubro), celebrado este ano sob o tema "As pessoas idosas impulsionam ações locais e globais: nossas aspirações, nosso bem-estar e nossos direitos", destacando o papel transformador que essa população desempenha na construção de sociedades resilientes e equitativas.
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Texto: P.V.
Edição: F.T.
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