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ACOLHIMENTO E ESCUTA ATIVA
Ouvidoria oferece formação sobre como acolher denúncias de violações de direitos das pessoas idosas
(Foto: Divulgação/MDHC)
Para ampliar o conhecimento sobre os direitos humanos e fortalecer os colaboradores para lidarem com as denúncias de violações, a Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos (ONDH) do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) ofereceu, entre os dias 22 e 23 de julho, formação aberta para todos os colaboradores da pasta. O tema abordado, “Acolhimento de denúncias de violações de direitos das pessoas idosas – fluxos específicos de atendimento”, fechou o ciclo semestral de formações iniciado em fevereiro deste ano.
Segundo Haydee Paixão Fiorino Soula, assessora e responsável pelo processo formativo, a atividade foi desenvolvida a partir de uma demanda dos próprios colaboradores e teve como objetivo aprimorar as competências técnicas dos colaboradores, dos servidores e dos atendentes da Ouvidoria e da Central do Disque 100. “Ao agregar conhecimentos sobre áreas técnicas e áreas temáticas de direitos humanos, pretende-se colaborar para o alinhamento dos procedimentos e integrar os membros da equipe para que ganhem agilidade no encaminhamento das demandas, fortalecendo a qualidade dos serviços prestados”, afirmou.
Desde o início, o processo formativo é realizado em parceria da ONDH com a Assessoria Especial de Educação e Cultura em Direitos Humanos, Meio Ambiente e Empresas (AEDH) e a Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas (CGGP), e inclui parcerias com outras áreas, como a Secretaria Nacional de Direitos das Pessoas LGBTQIA+ (SLGBTQIA+), a Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa (SNDPI), a Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (SNDCA) e a Assessoria Especial de Assuntos Internacionais (AI). Também foi feita parceria com o Instituto de Tecnologia e Sociedade.
Pessoas idosas
A formação desta quarta-feira (23) pautou o acolhimento de denúncias de violações de direitos das pessoas idosas. “Esta formação é fundamental, e eu vejo a Ouvidoria como um órgão vital do nosso Ministério. Tudo o que precisa acontecer no nosso Ministério deve ter, no mínimo, um monitoramento feito pela nossa Ouvidoria. Então, tudo o que acontece lá, bom ou ruim, reflete nas nossas ações”, afirmou Alexandre da Silva, Secretário Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa (SNDPI).
“Todos os nossos desejos, de quem está aqui, que saiu da cama para encarar mais um dia, cada um veio com suas condições físicas, emocionais, psicológicas, enfim. Todo mundo aqui tem um desejo. E, para que esse desejo aconteça, é preciso que nós envelheçamos, e que as políticas públicas também envelheçam. Tudo o que fazemos aqui na Secretaria é para que as pessoas continuem vivas. E continuar vivas é, também, envelhecer”, defendeu Alexandre.
Para Kenio Costa de Lima, diretor de proteção da pessoa idosa da SNDPI, entender a perspectiva da pessoa idosa precisa ser um exercício diário para minimizar as violações contra essa população, a exemplo da leitura de pessoas idosas como teimosas quando não aceitam se retiradas de suas casas ao envelhecer.
“É preciso entender essa perspectiva de uma pessoa que construiu seus laços com aquele território, com os vizinhos, com os amigos, com a comunidade, com as igrejas. A gente não avalia isso, acha que está cuidando, mas está tirando a autonomia dessa pessoa”, concluiu.
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Texto: R.M.
Edição: F.T.
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