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CRIANÇA E ADOLESCENTE
Garantia de direitos para crianças e adolescentes em áreas conflagradas é destaque em reunião entre ministra Macaé e Fundação Abrinq
Conselheiros da Fundação Abrinq também estavam presentes na reunião. (Foto: Raul Lansky/MDHC)
A garantia de melhores condições de vida para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade foi um dos destaques do encontro entre a ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), Macaé Evaristo, e o presidente da Fundação Abrinq, Synésio da Costa, nesta sexta-feira (14), em São Paulo. Na reunião, foram debatidos temas como a situação das crianças invisibilizadas, o combate ao racismo e o enfrentamento às violências que atingem as diversas infâncias e adolescências no país.
A ministra enfatizou que é preciso ter um olhar especial para as crianças que estão nas situações mais extremas de violação de direitos humanos. “Por exemplo, as crianças que estão nas áreas conflagradas, seja pela milícia, ou seja pelo tráfico. Elas estão sofrendo porque, em alguns ambientes, onde a gente já tinha conseguido avançar com política de educação, de saúde, mesmo de assistência social, nós estamos tendo alguns retrocessos”, disse a ministra.
“Não dá para a gente fechar os olhos para esse tipo de situação e não se posicionar e cobrar, inclusive, que a gente precisa pensar outras políticas, pensar a segurança pública de uma outra forma no nosso país. É preciso ter uma articulação, uma integração. E a política de segurança pública não pode olhar para essas comunidades como se elas fossem o alvo”, completou Macaé.
Conforme a ministra, a participação da sociedade civil é fundamental para a proteção das infâncias. “Nós não fazemos isso sem diálogo e sem envolver todos os setores da sociedade. A Fundação Abrinq articula um grupo importante de empresas que atuam nessa pauta e que desenvolvem e pensam, todo dia, crianças e adolescentes no país”, pontuou.
A agenda contou ainda com a participação da secretária nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente do ministério (SNDCA/MDHC), Pilar Lacerda. “O nosso desejo era que a SNDCA não precisasse existir lá no Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. Isso significaria que todas as nossas crianças estariam com seus direitos devidamente garantidos e não teria tanta criança em situação indigna no Brasil. Esse é um desafio grande, temos que mudar isso”, frisou.
Parceria
Conselheiros da Fundação Abrinq também estavam presentes na reunião. Os representantes da entidade abordaram temas como evasão escolar, a importância das creches, orfandade, o direito ao brincar, a sensibilização da sociedade para a causa da infância e adolescência e as piores formas de trabalho infantil.
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Edição: L.M.
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