Notícias
Central do Ligue 180 recebe visita do Conselho Nacional de Ouvidores do Ministério Público dos Estados e da União
A ocasião se deu para que os representantes do CNOMP conhecessem o fluxo das denúncias para traçar ideias que aprimorem o serviço. O encontro foi acompanhado, também, pela coordenadora do Ligue 180, Lorena de Oliveira Lopes, e pelo coordenador-geral da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, Wendel Benevides Matos.
“Estamos trabalhando no fluxo geral da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos para o Ministério Público. Nós também iremos trabalhar com outros órgãos que são vinculados ao processo do Ligue 180”, destaca o ouvidor. Ele afirma, ainda, que o convite foi feito ao presidente e ao vice-presidente do CNOMP para também mostrar as ferramentas que estão sendo criadas na Central. “Vamos buscar um acordo de cooperação técnica mais eficiente para o encaminhamento das demandas”, completou.
O presidente do Conselho afirmou que a parceria entre a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos do MMFDH e o CNOMP tem como finalidade, em princípio, o aprimoramento do serviço prestado pelas ouvidorias. “Queremos que o Ministério Público, através de suas ouvidorias, possa colaborar para a melhoria deste trabalho”, disse. Para ele, o Ligue180 é uma das grandes ferramentas de fala entre a mulher e o Estado.
Sobre a visita, Aguiar conta que conhecer como funciona o canal, onde as denúncias chegam e como elas são trabalhadas é muito interessante. “Assim você consegue ter uma visão de local, entende como as coisas funcionam e sente a dificuldade que pode ser extinta”. Segundo ele, a visita servirá como aprendizado de “como podemos evitar o desserviço e de que forma essa parceria pode ampliar o que já temos”. “Precisamos dar resposta àquela cidadã que fez a denúncia da forma mais eficaz possível”, finalizou.
À frente da central, a administradora do Ligue 180, Jaqueline Sutarelli, conta que a operação trabalha com cerca de 360 profissionais, em maioria mulheres. “Atendemos, aproximadamente, mais de 120 mil ligações por mês. Hoje temos mais de sete mil denúncias mensais que são encaminhadas para os órgãos competentes”.
Jaqueline explica que o local recebe, avalia e revisa a denúncia para verificar em qual instância ela se aplica. “Aqui nós decidimos se vamos encaminhá-la para uma delegacia especializada, para o Ministério Público, Polícia Federal ou outro agente. A administradora também lembra que o Ligue 180 tem diversos canais, como telefone, e-mail, cartas e o aplicativo Proteja Brasil.
Ligue 180
Serviço de utilidade pública voltado para o atendimento à mulher, o Ligue 180 tem agregado importantes atribuições, o que o torna cada vez mais essencial no enfrentamento à violência contra as mulheres.
Sua atuação como disque denúncia viabiliza o registro das notícias por terceiros e de forma anônima, pois motiva a sociedade a auxiliar as mulheres vítimas de violência. Além de registrar denúncias de violações contra mulheres, encaminhar aos órgãos competentes e realizar seu monitoramento, o Ligue 180 também dissemina informações sobre direitos da mulher, amparo legal e da rede de atendimento e acolhimento. O serviço é disponível 24 horas, todos os dias da semana, incluindo feriados.