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SDH/PR emite nota de pesar pela morte de Lurdinha Rodrigues e Rosângela Rigo
A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) lamenta o falecimento das ativistas feministas Lurdinha Rodrigues e Rosângela Rigo. Ambas, integrantes da Secretária de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM/PR), são motivos de orgulho para todos brasileiros pela contribuição na luta pelos direitos das mulheres e pelos direitos da população Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT). Nossos sinceros sentimentos a seus familiares, a seus amigos e seus admiradores.
Ideli Salvatti
Ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República
Confira abaixo a nota de pesar do CNCD/LBBT
Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais - CNCD/LGBT
NOTA DE PESAR
É com muito pesar que recebemos a notícia do falecimento prematuro de Lurdinha Rodrigues e Rosângela Rigo.
Rosângela Rigo era Secretária de Articulação Institucional e Ações Temáticas (SAIAT/SPM) e Lurdinha Rodrigues, Coordenadora-geral da Diversidade e Conselheira do CNCD/LGBT pela Secretaria de Políticas para as Mulheres – SPM/PR. Ambas militantes históricas do movimento feminista e que representam uma grande perda para o movimento social e para o governo federal na pauta de políticas públicas par as mulheres e LGBT.
Lurdinha Rodrigues esteve ao lado do movimento social durante toda sua militância, tendo passado bravamente pela ditadura militar, desempenhou um papel importante na conquista de direitos da população brasileira e representava milhares de mulheres ao chegar num espaço de poder do governo federal, incansável na defesa dos direitos humanos e na luta pela igualdade e dignidade humana. Também dedicou sua participação no CNCD/LGBT à construção coerente da política. Era reconhecida por sua capacidade de articulação e por sua sensibilidade e grandeza. Todos nós, Conselheiros e Conselheiras, sentiremos imensamente a sua falta.
Logo, esta nota não deve ser vista como um documento meramente político, pois mais que uma liderança, elas se tornaram parte de cada um dos presentes neste Conselho e viverão em nossa memória, para que nunca esqueçamos a grande luta dessas companheiras.
Na oportunidade, nos colocamos à disposição e fazemos votos de solidariedade e conforto em um momento difícil aos familiares.
Brasília, 15 de fevereiro de 2015.
Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos de LGBT