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21/03 - Em reunião com mulheres, presidenta Dilma ressalta luta por espaços de poder
Encontro articulado pela ministra Eleonora, da SPM, possibilitou às organizações de mulheres falarem sobre desafios
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Vinte e cinco mulheres representantes de diversas organizações e setores foram recebidas, nesta sexta-feira (21/03), no Palácio do Planalto, pela presidenta Dilma Rousseff. A reunião foi articulada pela ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), Eleonora Menicucci.
A presidenta Dilma ressaltou que sua eleição como primeira titular da Presidência da República, em 2010, resultou das ações dos movimentos de mulheres ao longo dos anos no Brasil. Destacou a grande expectativa com o programa ‘Mulher, Viver sem Violência’, que levará a Casa da Mulher Brasileira a 26 capitais, entre outras ações.
A ministra Eleonora lembrou que a unidade que ficará no Distrito Federal já foi licitada e teve a construção autorizada.
Racismo – A discriminação de raça mereceu menção especial da presidenta, ao lembrar a morte da auxiliar de serviços gerais Cláudia da Silva Ferreira durante operação policial no Rio, no domingo (16), a qual acabou arrastada por um carro da polícia. Dilma Rousseff relatou que negociou com a FIFA que o enfrentamento ao racismo seria uma das três campanhas da Copa do Mundo, conclamando também a SPM a fazer uma campanha de denúncias ao racismo contra mulheres.
A titular do Planalto mostrou preocupação, ainda, com o crescente número de casos de violência sexual nos meios de transportes.
As organizações posicionaram-se sobre como a representatividade da presidenta como primeira mulher no posto estimula muitas outras a buscarem espaços de poder.
Manifestaram, ainda, críticas à estrutura dos partidos políticos, que dão pouca voz às mulheres, ressaltando-se que apenas a legislação não é suficiente para mudar a situação. A fim de estimular as mulheres a frequentarem espaços de poder e a votarem nelas, a SPM lançou, esta semana, a plataforma 2014 Mais Mulheres no Poder.
Desafios – Compuseram ainda o rol de questões o enfrentamento à violência de gênero, mais educação para mulheres do campo e da floresta, a regulamentação da PEC das Domésticas, a universalização de direitos e o aumento da licença-maternidade para seis meses para todas e salários iguais para trabalhos iguais, entre outras.
Estiveram presentes representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), SOS Corpo, Liga Brasileira de Lésbicas (LBL), Rede Feminista de Saúde, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB), Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB), Marcha Mundial das Mulheres (MMM), Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Comitê Latino-americano e do Caribe para a Defesa dos Direitos da Mulher (Cladem), Sindicato dos Professores, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Levante Popular da Juventude, Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), Central dos Sindicatos Brasileiros, Instituto Patrícia Galvão, Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, Organizações de Mulheres Jovens e Universidade de Brasília. De partidos políticos, compareceram PSD, PCdoB, PMDB e PT.
Secretaria de Políticas para as
Mulheres
– SPM
Presidência da República – PR
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