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20/03 – 83 organizações públicas e privadas aderem à 5ª edição do Pró-Equidade de Gênero e Raça
Ministra Eleonora Menicucci assinou documento que marca o compromisso das empresas e instituições com a consolidação das políticas para as mulheres no mundo do trabalho
Oitenta e três organizações públicas e privadas firmaram, nessa terça-feira (18/03) em Brasília, o termo de compromisso da 5ª edição do programa
Pró-Equidade de Gênero e Raça
– que promove ações para a superação das desigualdades de gênero e raça no ambiente de trabalho. A cerimônia, à qual compareceram a ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Luiza Bairros, e representantes da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e da ONU Mulheres, foi conduzida pela ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), Eleonora Menicucci e apresentada pela atriz Maria Paula.
A ministra Eleonora Menicucci afirmou que o Pró¬-Equidade tem norteado as políticas do governo federal, no sentido de consolidar a autonomia econômica das mulheres. Menicucci lembrou que, em três anos de governo da presidenta Dilma Rousseff, foram criados 4,5 milhões de empregos com carteira assinada, dos quais cerca de 2,5 milhões são ocupados por mulheres.
“Uma mulher com direitos garantidos e uma vida sem discriminações de gênero ou racial transforma desde a família até a sociedade. Ela busca uma sociedade não só igualitária, mas também mais feliz, na qual as pessoas se respeitem e respeitem as diferenças”, declarou a ministra da SPM.
A ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Luiza Bairros, enfatizou a parceria da Seppir na execução do programa e frisou as consequências nefastas do racismo. “Diferentemente do que sempre se quis acreditar, o racismo antinegro, na sociedade brasileira, é uma realidade que produz efeitos concretos nas nossas vidas. Ele produz frustrações de oportunidades e de possibilidades”, afirmou, lembrando recentes casos de discriminação racial no futebol e o episódio do jovem negro preso a um poste no Rio de Janeiro.
Desafios – Dentre os desafios ainda postos, Eleonora Menicucci destacou os assédios moral e sexual. Segundo ela, “nós não podemos conviver nem um pouco com a possibilidade de existir assédio moral e sexual no interior de qualquer empresa. Isto é parte necessariamente de uma das faces da violência contra as mulheres”.
A ministra da SPM também ressaltou que uma das principais queixas das mulheres é a ausência feminina em cargos de direção e nos conselhos das empresas. “Nós queremos que a escolaridade e capacitação das mulheres — cuja média chega a ser superior à dos homens — se revertam em acesso efetivo a cargos de direção nos diferentes mundos do trabalho e numa maior participação no conselho das empresas”.
Parcerias –A diretora do escritório da OIT no Brasil, Laís Abramo, enfatizou que a promoção da igualdade de gênero e de raça é uma tarefa do governo e da sociedade. “Todos os atores são fundamentais para se avançar rumo à plena igualdade de tratamento entre homens e mulheres e a população negra no mercado de trabalho”, salientou.
De acordo com a diretora regional da ONU Mulheres, Nadine Gasman, promover a igualdade de gênero e raça nas atividades econômicas “garante o efetivo funcionamento das economias e impulsiona os negócios, a melhoria da qualidade de vida das mulheres, homens e crianças e o desenvolvimento sustentável”.
Exemplos – A cerimônia teve, como convidadas especiais, a geóloga Mylene Berbert, do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), e a comandante da Marinha Mercante Hildelene Bahia, funcionária da Transpetro. Ambas as empresas fazem parte do programa Pró-Equidade.
Hildelene Bahia foi a primeira comandante mulher da Marinha Mercante Brasileira. Mylene trabalha na exploração de cavernas, um ambiente perigoso e insalubre tanto para homens como para mulheres.
Vestidas a caráter com suas fardas de trabalho, elas representaram o compromisso de suas instituições com a igualdade de gênero. Ao cumprimentá-las publicamente, a ministra Eleonora afirmou que “não existem mais espaços de trabalho que não podem ser ocupados pelas mulheres”.
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Secretaria de Políticas para as
Mulheres
– SPM
Presidência da República – PR
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