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23/07 - Ministra Eleonora incentiva inscrição dos municípios do Paraná ao Mais Médicos
Para público formado por representantes de prefeituras, ministra estimula adesão à iniciativa do governo federal para melhoria da saúde pública no país
“O SUS precisa de profissionais que saibam tocar em seus pacientes. Precisamos que atendam com humanidade, respeito e dignidade”, disse a ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR). Ela participou, na manhã de segunda-feira (22/03), da abertura da Oficina Estadual de Mobilização dos Municípios do Paraná ao Programa "Mais Médicos, Mais Saúde", em Curitiba.
Voltando-se para um público composto por cerca de 200 pessoas, representantes de prefeituras do Paraná, Menicucci salientou que a iniciativa “responde às demandas da população, principalmente a mais pobre”. Pós-doutora em Saúde Coletiva e professora titular do Departamento de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a ministra frisou que “o governo federal está cumprindo com a sua responsabilidade de gestão”.
A ministra das Mulheres enfatizou a importância da adesão dos municípios, a fim de superar a dificuldade de fixação dos profissionais no interior do país. E lembrou os movimentos recentes na sociedade brasileira: “tenho a convicção de que o governo não está somente atendendo a demanda das ruas, mas também anos de espera por melhores serviços de saúde”, completou. Ao referir-se aos investimentos em formação e infraestrutura, a ministra reiterou que com o Mais Médicos “a população terá a qualificação dos serviços prestados por profissionais e unidades de saúde”.
O diretor de Gestão da Educação em Saúde do Ministério da Saúde, Felipe Proenço, fez a apresentação detalhada do Mais Médicos. Comunicou que um terço dos municípios do Paraná já havia feito a inscrição, o que favorecerá a cobertura do programa na região metropolitana de Curitiba e em áreas com alto índice de vulnerabilidade social.
Enfermeira de formação, a deputada federal Rosane Ferreira (PV-PR) declarou o seu apoio à iniciativa do governo federal de criar o Mais Médicos e se manifestou a favor do debate público sobre a medida provisória encaminhada pelo governo federal ao Congresso Nacional. “As emendas devem ser feitas para aprimorar o programa. Não podemos errar, estamos falando da vida das pessoas. E não podemos errar”, pontuou após listar os avanços de prevenção e tratamento de enfermidades nos últimos 30 anos, quando ingressou na profissão.
Médico pediatra e funcionário público municipal de Curitiba, o deputado federal Dr. Rosinha (PT-PR) defendeu o Mais Médicos, revisitando momentos de sua trajetória nos atendimentos em saúde pública. “O governo está preocupado em ter mais médicos e com qualidade. Isso significa ter conhecimento humano, das enfermidades e trabalhos em equipe”, reforçou.
O diretor-geral da Secretaria de Saúde do Paraná, René Santos, citou a recorrente preocupação da sociedade brasileira com a saúde e o consenso em torno da ausência de médicos em diferentes regiões do país. Mencionou algumas estratégias de articulação no Paraná, a exemplo de recente teleconferência para mobilização dos municípios ao programa do governo federal.
Já o secretário municipal de Saúde de Curitiba, Adriano Massuda, registrou a postura do governo federal de “encarar com coragem os problemas a serem enfrentados” na área da saúde. Em sua exposição, considerou as particularidades da Enfermagem e defendeu a revisão da atuação desses profissionais pelo papel importante que possuem no trabalho clínico.
A oficina teve a presença do chefe de Gabinete da Federação Estadual das Indústrias do Paraná (FIEP), João Arthur Mohr, entre outras autoridades.
Inclusão dos municípios
- As inscrições para médicos e municípios seguem abertas até 25 de julho e podem ser feitas pelo site do Ministério da Saúde,
www.saude.gov.br
. Após essa data, serão abertos outros processos seletivos. No cadastro, os prefeitos e secretários de saúde devem indicar as unidades básicas de saúde de suas regiões em que há falta de médicos.
Os profissionais que atuarão nessas cidades receberão bolsa federal de R$ 10 mil, paga pelo Ministério da Saúde, mais ajuda de custo, e farão especialização em atenção básica durante os três anos do programa. Os municípios ficarão responsáveis por garantir moradia e alimentação aos médicos, além de ter de acessar recursos do ministério para construção, reforma e ampliação das unidades básicas.
A prioridade nas vagas será de médicos brasileiros, e somente as que não forem preenchidas serão oferecidas aos estrangeiros. O Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), com objetivo de acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde e ampliar o número de médicos nas regiões carentes do país, como os municípios do interior e as periferias das grandes cidades.
Em todo o país, o Ministério da Saúde está investindo R$ 15 bilhões até 2014. Deste montante, R$ 7,4 bilhões já estão contratados para construção de 818 hospitais, 877 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24h) e de 16 mil unidades básicas. Outros R$ 5,5 bilhões serão usados na construção, reforma e ampliação de unidades básicas e UPAs, além de R$ 2 bilhões para 14 hospitais universitários.
Secretaria de Políticas para as
Mulheres
– SPM
Presidência da República – PR
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