Notícias
27/09 – Iriny Lopes: “É preciso trabalhar a realidade das mulheres do campo e da floresta
“Temos que trabalhar a realidade das mulheres do campo e da floresta, sejam elas extrativistas, quebradeiras de coco, agricultoras, entre outras. A Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) busca soluções adequadas para cada tipo de situação. É importante que as mulheres também cresçam e não apenas as empresas”, declarou a ministra Iriny Lopes, da SPM, na manhã desta terça-feira, 27, durante o início do Fórum Nacional Permanente de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres do Campo e da Floresta.
O Fórum é composto por representantes do governo federal e da sociedade civil, que estão reunidas para dialogar sobre a implementação das Unidades Móveis de Atendimento às Mulheres em situação de Violência e definir a participação da sociedade civil no controle desse serviço itinerante. O evento ocorre no Hotel St. Peter, em Brasília, e termina nesta tarde.
CONFERÊNCIAS – Na ocasião, a ministra explicou sobre a importância das conferências municipais e estaduais de políticas para as mulheres.
“Na 3ª Conferência de Políticas para as Mulheres devemos ter a capacidade de reordenar um Plano de Política para as Mulheres eficaz, com ações que se concretizem. Temos que encarar esse desafio”, informou.
Segundo ela, durante o processo das conferências municipais ocorreu uma novidade: em muitos municípios foram criados Organismos de Políticas para as Mulheres.
ECONOMIA – Iriny Lopes fez uma breve explanação sobre a atual situação econômica vivida no mundo e um balanço à atuação da SPM nesses quase dez meses de governo.
“O resultado é muito positivo. Nesses meses, fortalecemos a SPM. Também foi possível se aproximar mais do Poder Judiciário e do Ministério Público na questão do enfrentamento à violência contra a mulher. Ela deu destaque ao programa Pró-Equidade de Gênero, dizendo que até o final do governo da presidenta Dilma a meta é chegar a 250 empresas. “Hoje, temos aproximadamente 100”, disse. Também informou sobre a construção de um novo programa que se refere à autonomia econômica das mulheres.
Ao encerrar sua fala, Iriny Lopes disse que “o que for produzido hoje estará integrado às negociações do governo federal, referentes às políticas públicas para as mulheres”.
Também estão em pauta: a avaliação e debate sobre projetos direcionados às mulheres do campo: da agricultura familiar; extrativistas; catadoras de coco e babaçu e seringueiras; e avaliação da Marcha das Margaridas/2011 no âmbito do Governo Federal.
PARTICIPARAM – Além da ministra, também participam do encontro a secretária Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, Aparecida Gonçalves; a diretora Ane Cruz; a atual gestora do Fórum e Coordenadora de Ações Preventivas e Educativas, Janeth Almeida; representantes da sociedade civil e dos ministérios da Justiça, Saúde, do Desenvolvimento Agrário, da Educação, da Agricultura, do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e das Secretarias de Políticas da Promoção da Igualdade Racial (Seppir), de Direitos Humanos (SEDH) e da Secretaria-Geral da Presidência da República.
Abertura – Nesta segunda-feira, 26, a secretária Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, Aparecida Gonçalves, abriu os trabalhos do Fórum, dando destaque às necessidades das mulheres do campo e da floresta, como a titularidade da terra e a assistência técnica.
À tarde, foi feita uma apresentação das unidades móveis e houve um debate entre as presentes.