Iriny Lopes recebe pauta de reivindicação da Marcha das Margaridas

Marcha vai acontecer em agosto e trará à Brasília trabalhadoras rurais de todo o país

A ministra Iriny Lopes, da Secretaria e Políticas para as Mulheres, recebeu nesta quarta-feira (13/07), a Pauta de Reivindicação ao governo, da comissão nacional de mulheres agriculturas da Marcha das Margaridas, no Palácio do Planalto, na companhia das ministras Luiza Bairros, da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), Izabella Teixeira, do Meio Ambiente (MMA), Gilberto Carvalho da Secretaria-Geral da Presidência da República, Afonso Florense, do Desenvolvimento Agrário, Maia Takai – representando a ministra Tereza Campelo do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

A Marcha das Margaridas reivindica não só questões relacionadas às mulheres, “mas diz respeito à ampliação de direitos e aprofundamento das políticas sociais. Pois tratar de políticas públicas para as mulheres é tratar de políticas para o Brasil, pois é um setor majoritário da população que nunca teve seus direitos respeitados”, lembrou Iriny Lopes. A ministra disse que o governo está dialogando com a Marcha das Margaridas, e ressaltou a importância das trabalhadoras rurais na produção de alimentos para a segurança alimentar e a erradicação da fome e da miséria.

A um mês da realização da Marcha das Margaridas, que trará a Brasília milhares de trabalhadores do campo, “a expectativa é muito grande, pois acontece no primeiro ano da primeira mulher presidenta do Brasil”, observou Carmem Foro, Secretária e Mulheres da Confederação Nacional de Trabalhadores na Agricultura – CONTAG. “As mulheres ainda são as mais pobres, sobretudo no meio rural”, disse.

A pauta de reivindicações da Marcha trata de sete eixos principais: biodiversidade e democratização de recursos naturais; terra, água e agroecologia; segurança alimentar e nutricional; autonomia econômica, trabalho e renda; saúde pública e direitos reprodutivos; educação não sexista, violência e sexualidade; democracia, poder e participação política.

A pauta será discutida entre os secretários executivos dos ministérios relacionados às reivindicações. Durante a Marcha, haverá uma audiência com representantes do governo e a Comissão das mulheres agricultoras para debater os encaminhamentos.