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Ministra elogia iniciativa pioneira de Curitiba
A ministra da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres da Presidência da República, Iriny Lopes, elogiou política de prevenção e assistência à Aids desenvolvida na capital paranaense. A ministra falou na abertura oficial de três congressos simultâneos sobre doenças sexualmente transmissíveis (DST) e Aids que ocorreram em Curitiba, entre 18 e 21 de maio.
“Curitiba está de parabéns pelos resultados alcançados e, antes disso, pela ousadia de inovar”, disse a ministra, referindo-se a iniciativas locais pioneiras como a campanha de testagem rápida do vírus da Aids, em abril de 2006, e o acesso universal aos preservativos pelos adolescentes. Desde 2003, eles podem retirar as camisinhas, nas unidades de saúde, independente de consulta médica e receita.
Iriny Lopes fez um retrospecto da “Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher”, lançada pelo governo federal em 2004, seus avanços e os desafios que se colocam para o futuro.
Sobre a transmissão do HIV, a ministra recordou que no início dos anos 90 os heterossexuais estavam entre a maioria dos infectados, sobretudo homens. “A faixa etária em que a Aids é mais incidente, em ambos os sexos, é a de 20 a 59 anos de idade. Chama atenção a análise da razão de sexos em jovens de 13 a 19 anos. Essa é a única faixa etária em que o número de casos de aids é maior entre as mulheres. Essa situação nos preocupa e merece especial atenção, para que esse quadro seja revertido”, afirmou.
A ministra iriny Lopes participou da abertura do VIII Congresso da Sociedade Brasileira de DST, IV Congresso Brasileiro de Aids e I Congresso da Associação Latino-americana e Caribenha (Alac) / União Internacional Contra Infecção de Transmissão Sexual (Iusti). O evento contou com mais de 220 palestrantes, que trocaram experiências com centenas de congressistas.
Segundo o presidente do Congresso, o Newton Sergio de Carvalho, professor e chefe do departamento de Tocoginecologia do Setor de Ciências da Saúde do Hospital das Clínicas do Paraná e da UFPR, o encontro trabalhou com o objetivo de informar sobre os estudos e as atualizações de prevenção, diagnóstico e tratamento das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), tendo como especificidade a mulher, considerada mais suscetível a infecções. Também entre as mulheres as complicações costumam ser mais frequentes e com maior gravidade.
Com informações de agências e Prefeitura de Curitiba