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PARTICIPAÇÃO SOCIAL
Na França, MDHC fortalece protagonismo em justiça climática e direitos humanos em evento internacional
(Foto: Divulgação/ASPAD)
Nesta quinta-feira (23), o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), através da Assessoria de Participação Social e Diversidade (ASPAD), reforçou o protagonismo brasileiro em justiça climática, direitos humanos, educação e equidade social durante o seminário internacional “Diálogos Transatlânticos”, realizado na Universidade Sorbonne, em Paris, na França.
O evento reuniu lideranças, pesquisadores e representantes de governos para debates que contribuíram diretamente para as discussões que antecedem a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), que será realizada em Belém (PA), em novembro. A iniciativa reforça a integração entre direitos humanos, educação ambiental e transição energética justa, fortalecendo a diplomacia dos direitos humanos e projetando o Brasil como referência internacional em políticas públicas de inclusão e sustentabilidade.
Participação social
O MDHC foi representado pela chefe da ASPAD, Anna Karla da Silva Pereira, que integrou o painel sobre “Educação, Justiça Ambiental e Mudança Climática: Saberes dos Povos e das Periferias”. Na ocasião, ela destacou o protagonismo brasileiro na construção de soluções inclusivas e sustentáveis para os desafios globais, além de evidenciar o papel da educação em direitos humanos e da participação social na promoção de uma transição ecológica baseada na equidade, na diversidade e na justiça climática.
“Participar desse diálogo internacional é reafirmar que a justiça ambiental começa nos territórios, com o reconhecimento dos saberes e das práticas que emergem das comunidades, dos povos tradicionais e das periferias”, afirmou.
Para ela, a agenda é essencial para garantir que as respostas à crise climática também sejam respostas de direitos humanos, com equidade, solidariedade e participação social. “Nossa presença no evento reforçou o compromisso do Governo do Brasil em integrar a pauta dos direitos humanos às discussões globais sobre clima e meio ambiente. Valorizamos a atuação da sociedade civil e os saberes locais como pilares fundamentais para a construção de uma transição ecológica justa e inclusiva”, complementou.
O painel promoveu um diálogo entre educadores, lideranças populares e universidades, destacando experiências e práticas pedagógicas voltadas à valorização dos saberes comunitários e tradicionais no enfrentamento às mudanças climáticas.
A mesa foi moderada por Glauber Sezerino, pesquisador e ativista do Centro de Pesquisa e Informação para o Desenvolvimento (CRID), e contou ainda com a participação de Juliana Alves, secretária-executiva dos Povos Indígenas do Estado do Ceará e liderança do Povo Jenipapo-Kanindé; e Consuelem da Silva Sarmento, pesquisadora e doutoranda indígena do Povo Macuxi, vinculada à Universidade Federal de Roraima e à Universidade Paris 8. A agenda ainda contou com a presença da primeira-dama do Brasil, Janja Lula da Silva.
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Edição: F.T.
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