Livro Gabriel em Brasília, a cidade com asas é relançado pelo Iphan

Nesta sexta-feira (25/04), a Escola Parque 308 Sul, na Asa Sul, em Brasília (DF), sediou o último evento do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em homenagem aos 65 anos da capital federal, completados no dia 21 de abril. No auditório da escola e para, aproximadamente, 400 crianças, o Instituto relançou o livro Gabriel em Brasília, a cidade com asas, resultado da parceria entre Iphan, Secretaria de Estado de Educação (SEE-DF) e Instituto BRB.

Confira o livro na versão digital

Para o evento de relançamento do livro, a Escola Parque 308 Sul e o Iphan prepararam um mini documentário, estrelado pelo aluno Cauê Nunes, de 9 anos, que interpretou o personagem Gabriel passeando por Brasília e mostrando, por meio das filmagens, algumas das passagens descritas no livro. “Eu aprendi que não se deve julgar um livro pela capa”, disse Cauê.

Foto: Mariana Alves/Iphan

Presente no auditório, o professor e presidente do Iphan, Leandro Grass, ressaltou que o objetivo do livro é gerar o sentimento de pertencimento nas crianças. “A gente só ama e cuida daquilo que a gente conhece. A educação patrimonial é a base da preservação do patrimônio cultural. Nos últimos anos, junto com a Secretaria de Educação do DF, estamos produzindo materiais, capacitando professores para que o conhecimento sobre a cidade chegue no coração dos pequenos”, disse.

Gabriel em Brasília, a cidade com asas

Voltado para o público infanto-juvenil e editada pelo Iphan, a obra conta a aventura de um garoto paulistano, de 13 anos, em Brasília. Descrente com a viagem, Gabriel descobre os detalhes que fazem da capital federal uma experiência urbana diferente das de outras metrópoles. A história é contada pelo menino, mas ganha a voz de cada um que escolhe enxergar o que significam as asas e os eixos.

O livro é de autoria de Elisa Leonel, paulista de Itapetinga, e servidora aposentada do Iphan, onde dedicou sua carreira pública à educação patrimonial e desenvolveu projetos para estimular crianças a conhecerem a história do local onde moram. A autora defende o preparo dos mais jovens para o tema, ainda abordado de forma lateral nos currículos escolares.

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