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EDUCAÇÃO AMBIENTAL
MEC integra juventudes e povos originários na COP30
Fotos: João Stangherlin
O Ministério da Educação (MEC) promoveu, na segunda-feira, 17 de novembro, o encontro “O necessário protagonismo das juventudes e dos povos tradicionais na Agenda Climática”, durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), em Belém, no Pará. A agenda reuniu jovens, lideranças indígenas, representantes quilombolas e organizações do campo para debater a construção de políticas de educação ambiental e justiça climática.
Realizada no Auditório Uruçu, na Zona Verde da conferência, a mesa foi mediada pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi), representada pelo coordenador-geral de Juventude do MEC, Yann Evanovick Leitão Furtado.
O debate destacou a importância de reconhecer os saberes tradicionais e as experiências das juventudes como componentes centrais das ações de enfrentamento às mudanças do clima, especialmente no campo da educação. Para o coordenador-geral de Juventude do MEC, é fundamental considerar as desigualdades regionais ao formular políticas. “É preciso pensar as mudanças climáticas considerando as especificidades regionais, as regiões mais vulnerabilizadas precisam ter prioridade, e isso também deve ser considerado na agenda de educação ambiental”, destacou.
Durante a COP30, o MEC apresentou a Política Nacional de Educação Ambiental Escolar (PNEAE), que tem entre suas diretrizes a união de saberes populares, tradicionais e científicos em práticas pedagógicas, além da priorização dos investimentos e financiamentos em regiões com maior vulnerabilidade climática, ambiental e socioeconômica.
O protagonismo dos povos originários e das juventudes na agenda climática e a necessidade de diálogo com os saberes tradicionais para soluções sustentáveis estiveram no centro da agenda proposta pelo MEC ao longo do ano para o debate ambiental. Entre as ações já desenvolvidas estão o Parlamento Juvenil do Mercosul, a Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente (CNIJMA) e o anúncio da própria PNEAE no contexto da conferência.
Com as discussões, o MEC reforça o compromisso de promover políticas educacionais que valorizem o protagonismo das juventudes, reconheçam os saberes dos povos originários e enfrentem as desigualdades climáticas de forma integrada e participativa.
Participantes – A atividade contou com a presença de representantes da Conferência Infantojuvenil pelo Meio Ambiente (CNJIMA), Estevão Souza e Luan Correia; do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), representado por Camilo Augusto Santana; da Associação Quilombo Kalunga (AQK), com a presença de Carlos Pereira; da liderança do povo Kayapó, Nhakmakoro Nhakta; e da integrante do Projeto Prosseguir/CEERT, Vitória de Abreu.
MEC na COP30 – Em novembro de 2025, o Brasil sedia a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), em Belém, no coração da Amazônia. Na conferência, o MEC participa ativamente da Agenda de Ação da COP30, que reúne 30 objetivos-chave voltados à transformação de compromissos em resultados concretos. A pasta atua no 18º objetivo, que contempla o tema “Educação, capacitação e geração de empregos para enfrentar a mudança do clima”. Confira a programação completa do MEC na COP30.
Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Secadi