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ESCUTA PARTICIPATIVA
Entenda o Rolezinho do Andanças do Patrimônio e saiba como organizar o seu
Foto: Victor Vec/MinC
Uma das modalidades inseridas no projeto Andanças do Patrimônio é o Rolezinho, oficinas que podem ser organizadas por grupos e segmentos da sociedade civil que desejam contribuir com a construção do 1º Plano Nacional Setorial de Patrimônio Cultural (PNSPC) e do Marco Regulatório do Sistema Nacional de Patrimônio Cultural (SNPC) — documentos estratégicos para orientar a atuação governamental e promover mais transparência e participação social na gestão do patrimônio cultural.
Os Rolezinhos surgiram da necessidade de garantir e ampliar a participação social. A iniciativa também é uma oportunidade para grupos, comunidades, instituições ou qualquer pessoa interessada em discutir temas relacionados ao patrimônio que não tiveram a chance de participar das atividades de escuta participativa do Andanças do Patrimônio, realizadas pelo Iphan em diferentes locais, como João Pessoa (PB) e Corumbá (MS).
De acordo com Laís Helena de Queiroz, coordenadora-geral substituta do Sistema Nacional de Patrimônio Cultural do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a proposta da modalidade “reflete o esforço de tornar o processo de estruturação do SNPC de fato democrático”. “Compreendemos que esses arranjos independentes possuem maior poder de capilarização nos territórios, permitindo dar voz aos diferentes atores em diferentes regiões do país, e fortalecendo a construção participativa e conferindo maior legitimidade ao Plano e ao Marco Regulatório”, apontou ela.
Entenda como funciona
Qualquer pessoa ou grupo pode organizar um Rolezinho. A atividade pode acontecer presencialmente, em espaços que comportem o público interessado ou virtualmente, por meio de plataformas online, se for o mais adequado. O formato é flexível, podendo ser uma roda de conversa, uma audiência pública, um seminário ou seguindo o modelo do Andanças.
Para organizar o evento, é importante definir claramente o objetivo, o público-alvo e a dinâmica das discussões. A divulgação pode ser informal, por meio das redes sociais, cartazes ou listas de contatos, por exemplo.
O registro das discussões é fundamental para que as contribuições sejam incorporadas ao projeto Andanças. Além da documentação com fotos e vídeos, que comprovem a realização do evento, o Iphan também orienta que sejam produzidos dois documentos essenciais:
- O registro das contribuições alinhado aos eixos orientadores disponíveis no caderno metodológico do projeto;
- A planilha com dados dos participantes (nome, e-mail e instituição), para garantir a validação do processo participativo.
O Instituto e as superintendências locais estão à disposição para esclarecer dúvidas sobre a organização e a submissão das contribuições, que devem ser feitas até o dia 30 de setembro de 2025, por e-mail, para spnc@iphan.gov.br ou na plataforma Brasil Participativo.
Mais informações
Assessoria de Comunicação do Iphan - comunicacao@iphan.gov.br
Amanda Gil — amanda.gil@iphan.gov.br
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