Prêmio Luiz de Castro Faria - 13º edição - 2025
Estão abertas as inscrições para 13ª Edição do Prêmio Luiz de Castro Faria.
A premiação, criada em 2013, é uma iniciativa do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), por meio do Centro Nacional de Arqueologia (CNA), e visa reconhecer ações e pesquisas acadêmicas de excelência relacionadas ao Patrimônio Arqueológico Brasileiro.
Este ano serão premiados na Categoria I até dois projetos de ações continuadas e ainda em execução que versem sobre preservação do Patrimônio Arqueológico. Já na Categoria II serão premiados até três artigos científicos na temática “O uso de tecnologias digitais na preservação do patrimônio arqueológico”.
Os prêmios a serem distribuídos variam entre R$ 6 mil e R$ 40 mil e as inscrições podem ser realizadas gratuitamente até 19 de agosto.
Departamento/Unidade responsável: Centro Nacional de Arqueologia (CNA).
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Sobre o Prêmio Luiz de Castro Faria
O Prêmio Luiz de Castro Faria foi criado em 2013, com o objetivo de reconhecer a pesquisa acadêmica que verse sobre o tema da preservação do patrimônio arqueológico brasileiro. Nesse sentido, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), através do Centro Nacional de Arqueologia (CNA), prestigia os trabalhos desenvolvidos sob a forma de monografia de graduação, dissertação de mestrado, tese de doutorado e artigo científico, que representem originalidade e contribuição para o tema.
O concurso faz referência à atuação do museólogo e antropólogo Luiz de Castro Faria. Figura atuante no Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ele contribuiu para a formação de várias gerações de especialistas e professores no campo da arqueologia. Antes de voltar-se ao estudo da antropologia, no qual teve grande dimensão, Castro Faria dedicou-se à pesquisa e preservação de grutas naturais e sambaquis em quase todo o litoral brasileiro. Seus registros científicos reconstituíram parte da história do Brasil e fortaleceram o movimento de conscientização sobre a importância dos sítios arqueológicos.
Inclusive, ele foi um importante articulador de políticas públicas, junto com o fundador do Iphan, Rodrigo Melo Franco de Andrade, especialmente nas décadas de 1950 e 1960. Um dos principais legados dele foi o anteprojeto da Lei 3.924/61, sancionada pelo presidente Jânio Quadros. A norma dispõe sobre os monumentos arqueológicos e pré-históricos no país e determina, entre outras medidas, que esses elementos fiquem sob a guarda e proteção do Poder Público.
Dessa forma, o Prêmio reconhece o trabalho de Luiz de Castro Faria como mediador entre a academia e a administração pública. Símbolo de uma geração pioneira e idealista, a atuação do pesquisador é uma inspiração para quem luta pelo estudo do nosso passado e ampliação das iniciativas de preservação do patrimônio arqueológico.