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Projeto PCB Responsável: MMA e PNUD Brasil detalham em webinário apoio para destinação de PCBs
Bifenilas policloradas (PCBs) foram antigamente utilizadas em equipamentos como transformadores elétricos (Foto: Greg Rosenke/Unsplash)
O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e o PNUD Brasil realizaram em 14 de outubro um webinário para detalhar o mecanismo de apoio financeiro do Projeto PCB Responsável. O projeto é financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF).
O evento, que contou com 115 participantes de mais de 100 empresas e organizações, apresentou como os detentores de equipamentos e resíduos contaminados com bifenilas policloradas (PCBs) podem solicitar suporte para a destruição ambientalmente adequada do poluente.
O apoio financeiro será concedido por ordem de chegada das solicitações. O mecanismo funcionará como um desconto no serviço de destinação que varia conforme a região do país.
Para receber o benefício, o primeiro requisito é que o detentor registre o seu estoque de PCBs no Inventário Nacional SINIR/PCB, em pcb.sinir.gov.br. Em seguida, deve contatar uma das empresas destinadoras parceiras do projeto para obter um orçamento e, em conjunto com ela, preencher e enviar a "Ficha de Solicitação de Apoio" por e-mail ao projeto para formalizar o interesse.
Durante o evento, quatro empresas destinadoras licenciadas e contratadas pelo projeto apresentaram suas tecnologias de tratamento e destinação aos participantes: MG Trafos, Nova Logística Reversa, Tecori e WPA Ambiental. As tecnologias incluem descontaminação química, reação com sódio metálico, reclassificação de transformadores (inclusive energizados) e destinação final de carcaças e resíduos sólidos.
"O objetivo deste evento foi apresentar os critérios do apoio financeiro, uma ferramenta essencial para as empresas detentoras de PCBs. Os prazos da Convenção de Estocolmo são firmes, 2025 para retirada de uso e 2028 para eliminação, e este apoio é fundamental para que o Brasil consiga acelerar as ações e cumprir suas metas internacionais”, destacou Thaianne Resende, Diretora de Qualidade Ambiental do MMA, e Diretora Nacional do Projeto.