Clima

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O aumento da temperatura média global, as mudanças nos regimes de chuva e seca e a maior frequência de eventos extremos, como tempestades, são sinais do fenômeno da mudança do clima. Esse processo está diretamente relacionado ao acúmulo de gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera — entre eles, o dióxido de carbono (CO₂) — intensificado pela queima de combustíveis fósseis desde a Revolução Industrial.
Para enfrentar esse desafio global, duas frentes de atuação são essenciais: mitigação e adaptação.
Mitigação refere-se aos esforços para reduzir as emissões de GEE.
Adaptação envolve ações para minimizar os impactos negativos já em curso.
A proteção da população e do meio ambiente é prioridade da agenda climática brasileira. O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) coordena a Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC) e a execução dos compromissos internacionais assumidos pelo país. Desde 2019, a governança dessa agenda conta com o Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima (CIM), que integra diferentes áreas do Governo Federal na busca por soluções conjuntas.
Compromisso e liderança sustentável
Embora o Brasil responda por menos de 3% das emissões globais de GEE, o país tem se destacado como um dos líderes mundiais em sustentabilidade. O setor energético brasileiro é um exemplo: 46% da matriz energética é composta por fontes renováveis — quatro vezes mais que a média dos países da OCDE —, e 83% da matriz elétrica vem de fontes limpas, como hidrelétrica, solar e eólica.
No setor agropecuário, o país também é referência em produção sustentável. Graças a avanços em pesquisa e tecnologia, o Brasil aumentou a produtividade por hectare sem elevar proporcionalmente suas emissões de carbono. Segundo maior exportador de alimentos do mundo, o país utiliza apenas uma pequena fração do território para a agropecuária, mantendo mais de 60% do território com vegetação nativa preservada.
Cooperação e compromissos internacionais
Saiba mais
- Plano Nacional de Adaptação