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Brasil acelera mobilização com estados para eliminar legado de poluente tóxico PCB
Presente em equipamentos de transmissão e energia e outros resíduos, PCB deve ser retirado de uso até o final de 2025. Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil.
Uma ação nacional está em andamento eliminar um legado que ameaça a saúde e o meio ambiente no Brasil e no mundo: as bifenilas policloradas (PCBs). Presentes em óleos de transformadores e equipamentos elétricos antigos, esses compostos químicos são proibidos desde a década de 80, mas sua destinação final correta continua sendo um desafio.
Por meio do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), com apoio do PNUD Brasil e financiamento do GEF, o Projeto PCB Responsável tem atuado em conjunto com os estados para mapear, gerenciar e destruir esse material perigoso antes do prazo final de 2028, estabelecido pela Convenção de Estocolmo.
O projeto já mobilizou 111 participantes de 25 estados em quatro reuniões estratégicas sobre o assunto. Os encontros servem para discutir as referências normativas e entender os desafios que cada um enfrenta na eliminação de PCBs.
“A articulação entre as diferentes esferas federativas é fundamental para o alcance das metas de eliminação de PCB no Brasil. Os estados podem contar com apoio do Projeto PCB Responsável para obter orientação e apoio nesse tema, que é fundamental para o cumprimento dos compromissos internacionais assumidos pelo País”, destaca a analista ambiental do MMA, Anísia de Abreu.
Ainda em 2025, técnicos e especialistas dos órgãos ambientais estaduais passarão por um treinamento presencial, com o objetivo de capacitar os estados sobre a destinação segura desses equipamentos contaminados.
Enquanto isso, informações vitais, como a legislação e manuais de boas práticas, estão disponíveis para consulta no portal do Projeto PCB Responsável.
O material pode ser acessado em https://bit.ly/PCBResponsavel.