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AGENDA CULTURAL
Paço Imperial (RJ) inaugura última programação de exposições de 2025
A obra "El Carnaval", de Luis El Estudiante, integra a exposição "Mamáfrica - Ancestralidades Africanas no Brasil e em Cuba". (Foto: Divulgação)
No dia 9 de dezembro, às 15h, o Paço Imperial, unidade especial do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), inaugura a última programação de exposições do ano, no âmbito das comemorações pelos 40 anos do edifício histórico como centro cultural. A nova agenda reúne cinco mostras individuais e coletivas, que apresentam um panorama amplo e diverso da arte contemporânea brasileira e latino-americana. A entrada é gratuita, e todas as exposições ficam abertas ao público até 1º de março de 2026.
Em “Geometria Visceral”, Gilberto Salvador apresenta cerca de 40 obras, entre pinturas, esculturas e vídeos, ocupando todo o segundo pavimento do Paço Imperial. Sob curadoria de Denise Mattar, a mostra marca o retorno do artista ao Rio de Janeiro após 17 anos e inclui esculturas táteis desenvolvidas especialmente para promover acessibilidade ao público.
A exposição “Sombra da Terra”, de Carlos Martins, é a mais abrangente já organizada sobre o artista, reunindo cerca de 120 obras, entre gravuras em metal, esculturas, um ambiente e um vídeo inédito. Com curadoria de José Augusto Ribeiro, a mostra revisita cinco décadas de produção de um dos maiores especialistas em gravura do país, cuja trajetória também se destaca pela atuação como professor, museólogo e curador.
A mostra “Arquipélago Imaginário”, de Luiz Braga, reúne 191 fotografias produzidas desde a década de 1970 até hoje. Com curadoria de Bitu Cassundé, o conjunto revela paisagens, personagens, tradições e modos de vida do território paraense, evidenciando a forte ligação do fotógrafo com sua origem e seu olhar intimista sobre os ambientes que registra.
Comemorando 25 anos de trajetória, Renato Bezerra de Mello apresenta “Tudo o que é frágil brilha sem medo do esplendor”, uma exposição construída a partir de materiais do cotidiano carregados de memória. Bordados, cacos de cristal, vídeos e fragmentos de instalações anteriores são reorganizados pelo artista em novas composições, reafirmando a reciclagem como método estruturante de sua poética.
Já a exposição “Mamáfrica - Ancestralidades Africanas no Brasil e em Cuba” apresenta obras de 68 artistas, sendo 23 cubanos e 45 brasileiros de dez estados do país. Com curadoria de Odécio Visintin Rossafa Garcia, Oscar D’Ambrósio, Juliana Candido e Shirlene Pérola Negra, a mostra celebra a diversidade das matrizes africanas e aborda a diáspora negra em suas dimensões culturais, religiosas e simbólicas, destacando influências refletidas na língua, nos ritos, nos saberes e na culinária de Brasil e Cuba.
Serviço:
Visitação: 9 de dezembro a 1º de março de 2026
Endereço: Praça Quinze de Novembro, 48 - Centro, Rio de Janeiro
Funcionamento: Terça à domingo das 12h às 18h
Mais informações
Assessoria de Comunicação Iphan - comunicacao@iphan.gov.br
Ana Carla Pereira – carla.pereira@iphan.gov.br
