Moradores de Porto Nacional (TO) participam de diálogos sobre preservação do Centro Histórico

Ao longo dos meses de setembro, outubro e novembro a comunidade e representantes de instituições públicas e privadas de Porto Nacional (TO) terão a oportunidade de participar de uma série de escutas sobre a valorização e a preservação do patrimônio cultural do município. A iniciativa é parte do projeto “Viva o Centro Histórico de Porto Nacional”, que tem parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), por meio da consultora Noeci Carvalho Messias. Os primeiros encontros aconteceram nos dias 13 e 14 de setembro. Os próximos ocorrem no dia 26/09, às 18h, no Casarão Padre Luso e, no dia 27/09, às 9h, na sede da Comsaúde.   

O objetivo dos encontros é promover a escuta e o diálogo entre instituições locais, a comunidade e o Iphan visando o resgate da memória local e construção de uma gestão compartilhada do patrimônio cultural. Têm também o intuito de subsidiar a elaboração das normas de preservação para o conjunto tombado, de maneira a estabelecer regras que busquem compatibilizar a preservação dos atributos que foram valorados no tombamento e as demandas da população. Em continuidade a essa escuta social, estão previstos encontros também para outubro (17, 18 e 31) e novembro (1, 7 e 8).  

Esses diálogos integram o “Projeto Gestão Compartilhada do Patrimônio Cultural Brasileiro”, iniciativa entre o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a sociedade, por meio do apoio da Unesco, para o desenvolvimento de um Sistema Nacional do Patrimônio Cultural. Com foco na gestão participativa, visa criar um modelo de administração e preservação construído coletivamente, unindo poder público, especialistas e comunidade. Outra iniciativa do Iphan na preservação dos bens culturais de Porto Nacional é o programa Conviver, que envolve comunidades de baixa renda na gestão colaborativa de bens culturais protegidos pelo Instituto em todo o País. 

Conheça o patrimônio  

A história de Porto Nacional relaciona-se originalmente com a navegação pelo rio Tocantins e à extração de ouro, de modo que a mineração foi responsável pela maioria dos pequenos núcleos de habitantes que se estabeleceram na região.  A travessia de mineradores, tropeiros, mascates e viajantes era realizada em barcos do português Félix Camôa (barqueiro e primeiro morador do local), onde está o núcleo histórico de Porto Nacional.  

Os bandeirantes chegaram à região pelo sul da Província de Goiás, no final do século XVI, quando o capitão Sebastião Marinho organizou a primeira bandeira conhecida que atingiu as nascentes do rio Tocantins, por volta de 1592.   

Além disso, a chegada dos religiosos franceses da ordem dos dominicanos em 1886 teve grande influência no cotidiano social e na construção de edifícios singulares do centro histórico, como a Catedral. 

Serviço 

Viva o Centro Histórico de Porto Nacional 

26/09 - 18h, no Casarão Padre Luso  
27/09 – 9h, na Comsaúde 

Próximos encontros, na Comsaúde:  

17/10, 18/10 e 31/10  

01/11, 07/11 e 31/11

Mais informações

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