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Mãe Olga de Alaketu é homenageada com o título de Promotora da Igualdade Racial
A ialorixá Mãe Olga de Alaketu (1925–2005), liderança do Ilê Maroiá Láji, o Alaketu, terreiro tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 2004, recebeu o título honorífico de Promotora da Igualdade Racial. A homenagem integrou a programação do Seminário Centenário Iyá Agba Olga de Alaketu – Ialodê da Contemporaneidade em sua Matripotência, realizado no próprio terreiro, em Salvador (BA), no sábado (8/11). O evento foi promovido pelos Ministérios da Igualdade Racial (MIR), da Cultura (MinC) e dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC).
Nascida Olga Francisca Régis, Mãe Olga tornou-se ialorixá em 1948, assumindo a liderança do Ilê Maroiá Láji, o Alaketu, um dos mais antigos terreiros de candomblé do Brasil. O espaço, tombado pelo Iphan, é reconhecido pelo seu valor histórico e simbólico na formação da identidade cultural afro-brasileira.
Este ano, foi celebrado o centenário da Mãe Olga, que foi referência no diálogo entre a religiosidade afro-brasileira e a sociedade, promovendo o respeito, o conhecimento e a valorização dessas tradições. Em 1997, recebeu a Ordem do Mérito Cultural, distinção concedida a personalidades que contribuem para a preservação e a difusão da cultura nacional.
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