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Jongo no Rio de Janeiro (RJ) ganha Plano de Salvaguarda
Foto: Oscar Liberal/Iphan
Fortalecer os vínculos entre as comunidades jongueiras e sensibilizar os poderes públicos para a proteção e perpetuação do Jongo para as próximas gerações. Esse é um dos objetivos do Plano de Salvaguarda do Jongo no Rio de Janeiro (RJ), lançado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) após mobilizações com 14 grupos de Jongo no estado do Rio de Janeiro. O documento é fundamental para a gestão dos bens registrados como Patrimônio Cultural Imaterial.
Confira o Plano de Salvaguarda do Jongo no Rio de Janeiro
Plano de Salvaguarda
O plano de salvaguarda apresenta as iniciativas de proteção de maneira estratégica, os objetivos e o planejamento de ações a serem desenvolvidas a curto, médio e longo prazo, a fim de promover um amplo alcance da política de salvaguarda, a qual deve, também, estar sempre articulada a outras políticas públicas.
Mas quem elabora um plano de salvaguarda? Como diagnosticar políticas públicas e ações de salvaguarda? Essas e outras perguntas são respondidas no Manual de Elaboração de Planos de Salvaguarda, publicado pelo Iphan com versões em português e espanhol.
Jongo do Sudeste
O Jongo é um elemento de resistência cultural para diversas comunidades e foi registrado como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil em 2005 pelo Iphan. O registro teve como base a pesquisa para o Inventário Nacional de Referências Culturais (INRC), desenvolvido pelo Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP/Iphan).
Também conhecido como tambu, batuque e caxambu, o jongo é uma forma de expressão que mescla percussão de tambores e dança coletiva. Com suas raízes nos saberes e crenças dos povos de língua bantu, o jongo é cantado e tocado de diversas formas e consolidou-se entre os povos escravizados que trabalhavam nas lavouras de cana-de-açúcar e café localizadas no Sudeste do Brasil.
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