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Iphan promove encontro virtual sobre os impactos das mudanças climáticas no patrimônio cultural
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Na quinta-feira (30/10), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) realizou a Jornada Patrimônio Cultural e Ação Climática, evento virtual que integrou a programação do 2º Seminário Internacional sobre Cultura e Mudança do Clima, organizado pelo Ministério da Cultura (MinC). A iniciativa contou com a parceria do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (Icomos) Brasil e do Centro Lucio Costa (CLC), unidade especial do Iphan voltada à formação, pesquisa e difusão de ações de gestão e valorização do patrimônio cultural brasileiro.
Transmitido ao vivo e disponível no canal do Instituto no YouTube, o encontro reuniu especialistas, pesquisadores, gestores públicos e representantes de comunidades tradicionais para discutir os efeitos das mudanças climáticas sobre o patrimônio cultural e apresentar experiências e estratégias de mitigação e adaptação. A abertura institucional marcou o encerramento do Ciclo de Diálogos Patrimônio Cultural e Ações Climáticas, promovido desde 2023 pelo Iphan, em parceria com o Comitê Científico de Mudanças Climáticas e Patrimônio do Icomos Brasil, com o objetivo de fortalecer a ação coletiva, a participação social e as políticas públicas voltadas à preservação do patrimônio frente à crise climática.
Segundo o presidente substituto do Iphan, Deyvesson Gusmão, o patrimônio cultural e a natureza fazem parte de um mesmo ecossistema. “Temos um grande caminho a trilhar, buscando possibilidades de adaptação e mitigação diante das mudanças climáticas. O patrimônio pode nos ensinar muito sobre como enfrentar esses desafios e construir uma sociedade melhor”, afirmou o presidente substituto.
O primeiro painel da Jornada abordou a gestão de riscos ao patrimônio cultural, destacando a importância de ações preventivas e integradas entre diferentes esferas governamentais. Na sequência, foi apresentada a Carta Brasileira do Patrimônio Cultural e Mudanças Climáticas, documento proposto pelo Icomos Brasil que recomenda diretrizes para o enfrentamento dos desafios climáticos no campo do patrimônio.
Além disso, o Iphan lançou duas novas publicações que fortalecem a integração entre cultura e ação climática: “Método para Diálogos sobre Patrimônio Cultural e Ações Climáticas”, um guia prático voltado à sociedade civil e gestores do patrimônio, com orientações para promover oficinas participativas e identificar riscos climáticos locais; e “Memórias para o Futuro: Patrimônio Cultural, Educação Patrimonial e Mudanças Climáticas”, que propõe uma reflexão sobre os impactos das mudanças climáticas nos bens culturais e o papel da educação patrimonial, da participação social e das comunidades tradicionais frente à COP 30.
Encerrando o evento, o painel sobre adaptação climática e resiliência reuniu representantes de órgãos públicos, coletivos culturais e comunidades tradicionais, como os povos de terreiro. As discussões destacaram necessidade de integrar o patrimônio cultural nas políticas climáticas e o papel dos saberes locais na construção de soluções sustentáveis, reforçando a importância de reconhecer e valorizar práticas comunitárias que contribuem para a preservação do patrimônio diante das mudanças do clima.
Devido a questões logísticas, o painel sobre fomento, educação patrimonial e participação social, previsto na programação inicial, será realizado presencialmente, em data e local a serem definidos.
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Ana Carla Pereira – carla.pereira@iphan.gov.br
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