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EDUCAÇÃO PATRIMONIAL
Iphan promove ações de educação patrimonial com escolas municipais de Campo Grande (MS)
Ação de educação patrimonia em escola da Rede Municipal de Ensino - Foto: Bruna Costa
A Superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em Mato Grosso do Sul realizou nos dias 7 e 10 de julho, em Campo Grande, mais uma etapa da atividade educativa Que Patrimônio é Esse?. A iniciativa faz parte de um conjunto de ações de educação patrimonial desenvolvidas em parceria com as escolas da Rede Municipal de Ensino (Reme) e integra o Acordo de Cooperação Técnica firmado entre o Iphan e a Secretaria Municipal de Educação.
O projeto tem como foco a sensibilização de estudantes e professores para a valorização do patrimônio cultural, seja ele material ou imaterial, considerando as diferentes escalas, local, estadual, nacional e internacional, chegando ao patrimônio mundial. “Costumamos atuar em escolas periféricas, onde a comunidade enfrenta algumas vulnerabilidades, como o distanciamento da região central da cidade, onde se concentram os patrimônios já consagrados, como a Esplanada Ferroviária, edifícios históricos e monumentos. A intenção é aproximar o aluno daquilo que é importante e relevante para ele, começando pelo território e pela comunidade escolar”, destaca João Santos, superintendente do Iphan no Mato Grosso do Sul.
A proposta da ação prevê, inicialmente, atividades em sala de aula com foco na educação patrimonial, promovendo o diálogo com os alunos sobre o tema e incentivando a reflexão sobre os diferentes tipos de patrimônio existentes. Após essa etapa, os estudantes participam de visitas guiadas à Esplanada Ferroviária de Campo Grande, tombada pelo Iphan em 2009. Além do trabalho com os alunos, o projeto também inclui a capacitação de professores da rede municipal. Algumas oficinas formativas já foram realizadas e novas ações estão programadas para agosto, durante o Mês do Patrimônio.
Como parte da metodologia, os estudantes preenchem um formulário no qual são convidados a identificar, no entorno da escola ou em suas comunidades, referências culturais que possam ser consideradas patrimônio. A proposta é valorizar elementos do cotidiano que tenham significado afetivo, como festas tradicionais, receitas de família, brincadeiras, saberes e práticas transmitidas de geração em geração. Muitas vezes, esses elementos não fazem parte da lista oficial de bens protegidos, mas possuem grande relevância para a identidade das comunidades.
João Santos explica que “a intenção é, ao final do processo, criar mapas que demonstrem essas referências culturais, identificadas a partir das vivências nos territórios de cada aluno, e não apenas aquelas selecionadas pelo poder público ou por especialistas”. E conclui que, “ao reconhecer aquilo que é importante para eles, para a comunidade e para a família, os alunos se tornam agentes na preservação e promoção do patrimônio cultural.”
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