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PATRIMÔNIO MUNDIAL
Iphan prepara próximas etapas da candidatura dos Teatros da Amazônia a Patrimônio Mundial
Arte: Iphan
Valorização da cultura amazônica e nacional, plano de gestão compartilhada e potencialização do desenvolvimento econômico local. Esses foram alguns dos assuntos discutidos nesta semana pelo Grupo de Trabalho responsável pela candidatura dos Teatros da Amazônia ao título de Patrimônio Mundial Cultural, concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
Composto por representantes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), das diretorias de ambos os teatros e dos respectivos poderes públicos municipais e estaduais, o GT se reuniu nos dias 1º e 3 de abril, em Manaus (AM) e Belém (PA), respectivamente, para dar continuidade ao processo de candidatura, planejar ações conjuntas de comunicação e apresentar à sociedade civil o Dossiê que foi a entregue à Unesco no dia 31 de janeiro de 2025. Participaram dos dois encontros artistas locais, produtores culturais, pesquisadores, agentes do turismo, entre outros setores que têm relação direta com o Teatro Amazonas e o Theatro da Paz.
O diretor do Departamento de Patrimônio Material e Fiscalização do Iphan, Andrey Schlee, destacou que o possível reconhecimento dos teatros como um patrimônio mundial significa uma potencialização da cultura e do desenvolvimento econômico local. “Não estou falando apenas de manifestações eruditas, mas incluindo as manifestações populares locais. Além disso, temos uma questão de turismo e, portanto, de desenvolvimento econômico associado a todos os bens brasileiros que foram inscritos na lista do patrimônio mundial da Unesco", afirmou.
De acordo com a Convenção para a Proteção do Patrimônio Mundial, Cultural e Natural da Unesco, para que um bem cultural seja reconhecido como Patrimônio Mundial, este precisa apresentar valor universal excepcional, além de ter demonstrada sua importância como patrimônio local, regional e nacional.
Teatro Amazonas (AM) e Theatro da Paz (PA)
Construídos no século XIX, como um projeto de urbanização e modernização da região Amazônica, o Theatro da Paz e o Teatro Amazonas representam o apogeu econômico da época e simbolizam a transformação da região graças à exploração da borracha. Ambos são tombados pelo Iphan desde a década de 1990.
“Os teatros da Paz e Amazonas são mais que monumentos. Carregam memórias, contradições e a potência do presente. O reconhecimento que será avaliado é mais que um título: é um compromisso de Estado, dos gestores, trabalhadores da cultura e da comunidade de ampliar o acesso a eles, valorizar a cultura amazônica e mantê-los vivos, diversos e cada vez mais acessíveis e sustentáveis”, destacou a superintendente do Iphan no Amazonas, Beatriz Calheiro.
“Durante as reuniões, debatemos tudo sobre o dossiê e sabemos o que precisamos levar para o mundo. E estamos fazendo isso com o Governo Federal, com os governos locais e com a sociedade civil. É a valorização da nossa cultura amazônica e nacional perante o mundo”, disse a superintendente do Iphan no Pará, Cris Vasconcelos.
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