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Iphan e Cefol promovem 1º Festival de Cultura Popular em Caxias (MA)
Foto: David Sousa
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em parceria com o Centro de Folclore e Arte Popular de Caxias (Cefol), realizou nos dias 14 e 15 de junho o 1º Festival de Cultura Popular de Caxias, no Maranhão. A ação faz parte do projeto contemplado pelo Edital de Educação Patrimonial Nº 06/2023, que tem como objetivo valorizar ações de Educação Patrimonial.
- Foto: David Sousa
Com ampla programação, o festival promove o reconhecimento de mestres da cultura popular e valoriza os saberes tradicionais da região dos Cocais, contando com apresentações de Bumba Meu Boi, Tambor de Crioula, Cacuriá, Quadrilhas, Blocos Tradicionais, Escolas de Samba, Reisado, Dança do Lili e outras expressões culturais locais. A iniciativa também buscou fortalecer a educação patrimonial e o vínculo da comunidade com seus bens culturais.
Segundo o presidente do Cefol, Cayo Cruz, o festival foi um marco inédito para os grupos culturais da cidade. “Foi a primeira vez que tivemos um festival aqui composto exclusivamente por grupos da cultura popular. Isso trouxe visibilidade e reconhecimento para muitos dos nossos mestres. E o melhor de tudo, o evento lotou. A cidade mostrou que está de braços abertos para a nossa cultura”, afirmou.
A superintendente do Iphan no Maranhão, Lena Brandão, também ressaltou a importância do evento para o fomento à cultura regional. “O 1º Festival de Cultura Popular de Caxias é um exemplo de uma oportunidade significativa para promover ações de educação patrimonial através de editais nacionais. Essas ações são de extrema importância para a valorização da cultura popular e de seus detentores, dando-lhes, cada vez, mais visibilidade” disse. 
Para a coordenadora da Coordenação de Educação Patrimonial e Formação (CEPF) da Coordenação-Geral de Educação, Formação e Participação Social (Cogedu), Márcia Pacito, o evento simboliza práticas essenciais de valorização do Patrimônio Cultural. “O festival coloca literalmente no centro do palco os agentes e fazedores de cultura do interior do país, num intercâmbio intergeracional dinâmico e participativo. Isso reforça o senso de pertencimento comunitário e a valorização das expressões tradicionais praticadas no território”, destacou.
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