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IPHAN NO NOVO PAC
Dedicação de profissionais do Iphan marca a entrega da obra do Palácio Gustavo Capanema (RJ)
Equipe de fiscalização contou com diversos profissionais do Iphan. (Foto: Ana Carla Pereira/Iphan)
Um dos edifícios mais emblemáticos do Brasil está prestes a se tornar novamente parte do cotidiano dos cariocas. No dia 20 de maio, será entregue a obra de restauração do Palácio Gustavo Capanema, no centro do Rio de Janeiro (RJ). Reconhecido como uma das obras-primas da arquitetura moderna no mundo, o prédio retoma seu papel como espaço de convivência, cultura e criação, após passar por um processo de restauro.
Realizado pela equipe técnica do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o trabalho envolveu especialistas de diversas áreas em um esforço coletivo de preservação e modernização do edifício. A superintendente do Iphan no Rio de Janeiro, Patricia Wanzeller, destacou o empenho da equipe e o significado da conclusão da obra para a cidade:
"Foi um processo de restauro desafiador, conduzido com profundo cuidado técnico e dedicação pela equipe do Iphan-RJ. Mais do que recuperar um edifício histórico, estamos devolvendo ao centro do Rio um espaço de referência, que atrai pessoas, movimenta a vida urbana e projeta novas possibilidades para a região”, pontuou a superintendente.
O coordenador técnico do Iphan no Rio de Janeiro, Rodrigo Panza, também destacou a dedicação da equipe da superintendência em todas as fases do restauro: "Essa devolução do prédio à sociedade só foi possível graças ao árduo trabalho de todos os membros do Iphan que compuseram as equipes de fiscalização dessa empreitada, desde o início até a entrega da obra”.
A história da arquiteta Adriana Mendes, com o Palácio Gustavo Capanema começou ainda nos tempos de faculdade e se consolidou ao longo de sua trajetória como servidora do Instituto. "Foi ali que mergulhei nos arquivos, nas bibliotecas, onde atuei como estagiária e depois como bolsista do Mestrado Profissional do Iphan. Anos depois, tive a honra de integrar a equipe responsável pela fiscalização do restauro”, contou.
Durante o trabalho de acompanhamento da obra, o arquiteto Yrvin Duarte, colaborador do Iphan no Rio de Janeiro, identificou elementos que revelam não apenas a criatividade técnica, mas também a riqueza do trabalho multidisciplinar dos profissionais envolvidos na construção do Capanema. "Encontrei uma parte da laje feita com jornais da época, trazendo desde notícias sobre jogos do Flamengo até bombardeios da Segunda Guerra Mundial. Por ser uma laje dupla de concreto leve, foi construída com materiais como isopor, papel e jornal", lembrou o arquiteto.
Antônio Carlos Correa, mestre artífice e técnico do Iphan, reforçou a dimensão do projeto: "Essa foi uma das obras mais completas que já vi em 38 anos de trabalho no Instituto, com muitos profissionais envolvidos e geração de empregos. O restauro foi apreciado não só por brasileiros, mas também por profissionais da arquitetura de diferentes países, da Bélgica à China, que vieram visitar o Capanema para ver de perto o trabalho que estava sendo realizado”.
A dimensão técnica da obra também exigiu uma gestão atenta de todas as etapas estabelecidas nas especificações e nos cronogramas. Segundo o gestor do contrato, Altair Ribeiro, "este foi um projeto inovador que exigiu uma gestão diferenciada. Adotamos o Regime de Contratação Diferenciada (RDC), criado para grandes obras públicas, como as da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016, e que foi utilizado, de forma inédita no Iphan, exclusivamente para a execução da obra do Palácio Gustavo Capanema", relembrou.
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