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Arquiteta do Iphan lança livro no Maranhão sobre o Patrimônio Industrial
Foto: Alexandre Burity/Iphan
A arquiteta e urbanista do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) Danielle Magalhães lançou, na última quarta-feira (03/07), o livro “Fábricas de Tecidos no Sertão Maranhense – Patrimônio Industrial Não Consagrado”, na sede da Superintendência do Iphan no Maranhão. A obra é resultado de uma pesquisa desenvolvida pela arquiteta durante o Mestrado Profissional em Preservação do Patrimônio Cultural, no Centro Lucio Costa (CLC), unidade especial do Iphan, em 2017.
A dissertação de Danielle foi contemplada pelo Comitê Brasileiro para Conservação do Patrimônio Industrial (TICCHI-Brasil), em um edital de melhor estudo acadêmico. A premiação resultou na publicação do trabalho em formato impresso e digital (trata-se do Vol.6 da série TICCIH Novas Perspectivas, cuja versão digital encontra-se disponível em: https://ticcihbrasil.org.br/). Publicado pela editora Cultura Acadêmica, o livro foi lançado digitalmente em 2023 e agora ganhou uma versão física.
Para a superintendente do Iphan no Maranhão, Lena Brandão, a obra resgata a importância do período áureo da industrialização maranhense. “Esse livro aborda o período áureo da arquitetura fabril do Maranhão, em especial das cidades de Caxias e Codó, trazendo um panorama geral sobre o processo de industrialização do estado. O trabalho é muito importante, pois nos permite conhecer mais sobre o desenvolvimento econômico, social e cultural do nosso estado ao longo dos anos”, disse.
Danielle ressaltou a importância da obra para subsidiar outras pesquisas sobre o desenvolvimento industrial, urbano e social de cidades do interior do Maranhão. “O Maranhão era um polo industrial importante no século XIX, e essa história precisava ser contada em uma obra que reunisse todo esse arcabouço teórico e documental do que foram essas fábricas e de que forma elas contribuíram para o desenvolvimento econômico, político, social e cultural. Espero que essa obra inspire futuros trabalhos que deem cada vez mais visibilidade para essas cidades do sertão maranhense e desperte o sentimento de pertencimento e proteção a esse patrimônio”, afirmou.
Para a elaboração da pesquisa, Danielle fez uso de metodologias de registro e análise da memória oral, pesquisa histórica, levantamento e análise de dados sobre técnica e tecnologia, sobre arquitetura fabril e sua relação com o espaço urbano, compondo uma paisagem industrial do Maranhão.
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