Oficina define metas e ações para Estratégia Transversal de Educação, Capacitação e PD&I do Plano Clima

Integrantes do governo federal e da sociedade civil se reuniram na última sexta-feira (5/9) para criar, de forma conjunta, ações, metas e indicadores para o Plano de Ação da Estratégia Transversal de Educação, Capacitação, Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação para a Ação Climática (ET-CAP). O diálogo foi promovido pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA).

A abertura do encontro foi feita pela diretora do Departamento de Políticas para Adaptação e Resiliência à Mudança do Clima da Secretaria Nacional de Mudança do Clima, Inamara Mélo, que destacou a urgência do contexto de emergência climática. Ela incentivou os participantes a buscarem soluções inovadoras e eficazes. “É necessário ousadia nas propostas de ações e indicadores”, afirmou.

Ao longo da oficina, o grupo de trabalho, composto por especialistas e representantes das pastas de cada eixo, revisou os objetivos já propostos e produziu um conjunto abrangente de pontos centrais para os cinco eixos estratégicos que compõem as áreas temáticas da ET-CAP.

Esses pontos foram desenvolvidos pensando nas principais ações e políticas necessárias para atingir os objetivos para adaptação e mitigação das mudanças climáticas e de como é possível monitorar o avanço dessas políticas.

Os objetivos estratégicos da ET-CAP, que servem como direcionamentos orientadores para os cinco eixos, foram concebidos na primeira oficina, realizada em 12 de junho. Neste segundo encontro, os objetivos com iniciativas práticas e métodos de monitoramento foram detalhados.

Ampla participação

Estiveram presentes representantes do GT Capacitação, criado no âmbito do Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima (CIM) para coordenar a elaboração da Estratégia e de pastas centrais, como os ministérios da Educação (MEC), da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), dos Povos Indígenas (MPI), da Igualdade Racial (MIR), da Agricultura e Pecuária (Mapa) e dos Direitos Humanos (MDH).

Representantes da Escola Nacional de Administração Pública (Enap e do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemadem), além da Universidade de Brasília, da Rede Clima e de organizações internacionais, como a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e o Fundo das Nações Unidas pela Infância (Unicef), também contribuíram para o debate.

A realização da oficina contou com o apoio dos consultores da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e do Programa de Políticas sobre Mudança do Clima do Brasil (PoMuC), no âmbito da Iniciativa Internacional para o Clima (IKI), implementado pela Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, no contexto da Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável.

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