Cippe/CNS destaca políticas de equidade entre diferentes saberes para a garantia de direitos à saúde pública nos territórios

Atendimento integral e equânime, acolhimento sem diferenças e garantia de direitos a partir do reconhecimento das desigualdades estruturais que impactam o acesso à saúde estão entre as pautas discutidas durante o 2º Seminário Nacional Equidade em Pauta — Controle Social e Gestão Participativa na Promoção das Políticas de Equidade, promovido pela Comissão Intersetorial de Políticas de Promoção da Equidade (Cippe) do Conselho Nacional de Saúde (CNS), nos dias 28 e 29 de abril, em Brasília.

O seminário contou com a participação da presidenta do CNS, Fernanda Magano, conselheiros e conselheiras de saúde, representantes dos Ministérios da Saúde da Iguadade Racial, dos Direitos Humanos e das Mulheres, movimentos sociais e instituições de pesquisa, com o objetivo de fortalecer a presença do SUS nos territórios mais vulnerabilizados.

Foto: Ascom CNS

“É importante e necessária a articulação entre diferentes setores e saberes para garantir direitos, ampliar o cuidado integral e promover justiça social no sistema de saúde pública”, reforçou Magano.

As discussões e diálogos sobre a Promoção da Saúde, com ênfase na equidade como política importante para os diferentes territórios do SUS, reforçam a pertinência das ações realizadas pela atual coordenação da Cippe/CNS durante o triênio 2021-2024. As eleições para a próxima coordenação e composição dos integrantes da comissão estão previstas para o segundo semestre de 2025.

Segundo o coordenador da Cippe/CNS, Júnior Pontes, “realizamos ao longo deste mandato dois seminários de equidade em pauta, ocupações pretas, conferência livre de equidade e Grupos Trabalho (GT’s), e ajudamos a formular e aprovar a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas com Albinismo (PNASPA), que busca garantir a atenção integral a essas pessoas”, afirmou.

Foto: Ascom CNS

Livro: acolhimento e orientações para profissionais da Saúde

No segundo dia de Seminário foi realizado o lançamento do “Livro Trabalho Social com Famílias LGBTQIA+”, de autoria do assistente social e integrante da Articulação Brasileira de Gays, Edilson Gomes.

A publicação aborda os desafios específicos enfrentados pelas famílias LGBTQIAPN+, como discriminação, dificuldades de acesso a recursos e reconhecimento legal. O autor explora o papel fundamental do Serviço Social na oferta de suporte e bem-estar, destacando áreas como assistência jurídica, programas inclusivos de acolhimento e apoio a transições de gênero dos pais.

Cris Cirino
Conselho Nacional de Saúde