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Direitos Humanos e Saúde Mental
Sem democratização da comunicação não há saúde: ASCOM/CNS participa do 7º Fórum de Direitos Humanos e Saúde Mental
Foto: Claudia Braga - USP
A Assessoria de Comunicação (Ascom) do Conselho Nacional de Saúde (CNS) representou a Secretaria-Executiva do CNS no 7º Fórum de Direitos Humanos e Saúde Mental, promovido pela Associação Brasileira de Saúde Mental (Abrasme), entre os dias 11 a 14 de setembro, em Juiz de Fora (MG). O evento marcou a comemoração dos 18 anos da Abrasme.
Na ocasião, a pesquisadora em desinformação Cris Cirino, que integra a equipe da Ascom/CNS, participou da Mesa “Comunicação e Democracia: estratégias para fortalecimento da luta antimanicomial e dos direitos humanos”, ao lado dos jornalistas Luiz Felipe Stevanim, da Revista Radis Fiocruz, Wagner Oliveira, do IdeiaSUS/Fiocruz, e Norian Segatto, do Sindicato dos Psicólogos de São Paulo (SinPsi/SP).
O debate reafirmou que a comunicação deve ser compreendida como um direito humano indissociável do direito à saúde e que garantir informação de qualidade é parte fundamental da participação social e da consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS). “Sem comunicação democrática, não há saúde”, ressaltou Cris, ao destacar a urgência de debater o tema diante das transformações tecnológicas e da crescente circulação de desinformação que fragilizam direitos sociais.
“ A comunicação é fundamental na garantia dos processos democráticos, por isso o convite às pessoas que trabalham com a comunicação em saúde para compor essa Mesa, que é um elemento de mobilização da população no enfrentamento às fake news, completou a presidenta da Abrasme, Ana Paula Guljor.

- Foto: Radis Fiocruz
Compromisso com a comunicação
O CNS tem incorporado em suas ações estratégicas o aprofundamento das pautas relacionadas à democratização da comunicação. A secretária executiva do CNS, Jannayna Sales, explicou que “o Conselho reafirma a importância da comunicação em assegurar o direito à saúde. É por meio dela que fortalecemos a participação social, a democracia no SUS e enfrentamos a desinformação”, avalia.
Esse movimento ganha relevância diante do atual cenário, em que a desinformação em saúde se dissemina de forma acelerada, especialmente em períodos que antecedem as eleições. Ao promover o diálogo entre movimentos sociais, entidades científicas e órgãos de defesa dos direitos humanos, o CNS reitera seu compromisso em enfrentar desigualdades, proteger a cidadania e consolidar a democracia.
7ª edição
Nesta edição, o 7º FDHSM trouxe como tema: “Direitos Humanos e Luta Antimanicomial: Construindo uma Alternativa Popular para o Brasil” e contou com a participação das pessoas associadas, trabalhadores, estudantes, usuários, familiares, pesquisadores e ativistas dos direitos humanos do campo da saúde mental, álcool e outras drogas.
Cris Cirino
Conselho Nacional de Saúde