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5ª CNSTT
"Trabalhar não pode adoecer”: MG debate saúde e direitos dos trabalhadores (as) na 5ª CESTT
Foto: Ascom CNS
Saúde mental e bem-estar no trabalho, precarização e riscos ocupacionais, articulação intersetorial, escala de trabalho 6 x 1, luta pelo trabalho digno e a avulnerabilidade do trabalhador e da trabalhadora foram temas centrais discutidos na 5ª Conferência Estadual de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora de MInas Gerais (5ª CESTT), realizada no período de 9 a 12 de junho, no município mineiro de Jaboticatubas.
A presidenta do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Fernanda Magano, esteve na mesa de abertura da conferência e reforçou a importância da representatividade em espaços democráticos e de participação social para discutir aspectos da saúde do trabalhador e da trabalhadora que antes não eram abordados pela sociedade.
“É urgente debatermos a saúde integral desses trabalhadores, a fim de assegurar os ambientes democráticos de participação social para discutir a sua integridade física e emocional que, há muito tempo, foram inivisibilizadas”, afirmou Magano.
No total, três diretrizes e nove propostas foram aprovadas, aconcoradas nos três eixos da conferência: 1|) Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora; 2) As novas relações de trabalho e a saúde do trabalhador e da trabalhadora; 3) Participação popular na saúde dos trabalhadores e das trabalhadoras para o Controle Social, debatidos com um público estimado de 2 mil pessoas. Foram eleitas 96 pessoas delegadas que representarão Minas Gerais na etapa nacional em agosto, em Brasília.
A presidenta do Conselho Estadual de Saúde de Minas Gerais (CES-MG), Lourdes Barbosa, falou que apesar de todas as dificuldades, pouco mais de 50% dos municípios do estado realizaram as etapas municipais. “O estado de MInas Gerais é o maior em número de municípios do país. Dos 853 munícipios, 453 realizaram a etapa municipal e leveram à etapa estadual quase 1.000 pessoas delegadas”.
A 5ª CESTT reuniu cerca de 2 mil pessoas, entre profissionais de saúde, trabalhadores, gestores públicos e representantes da sociedade civil debatendo as principais pautas da saúde ocupacional no estado, no intuito de fortalecer o SUS e promover maior controle social.
Cris Cirino/Ascom
Conselho Nacional de Saúde
