“É urgente atender às necessidades das mulheres diante da pandemia”, diz Vanja dos Santos em seminário do CNS

Para Vanja, “o país precisa caminhar para um mundo mais igualitário e sem opressões, pois há a necessidade de fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) em meio aos retrocessos atuais”.

O presidente do CNS, Fernando Pigatto, ressaltou a importância do seminário e sua construção. Disse que o genocídio que está sendo praticado no nosso país tem alvos preferenciais e esses alvos são as mulheres. Principalmente as mulheres negras e que vivem na periferia. “Nós temos nos dedicado diariamente a enfrentar a pandemia e o pandemônio. Esse desafio que nos coloca para fazer esse seminário para avaliarmos o que foi decidido  na 2ª Conferência”.

Nesse sentido, “é mais que necessário, é urgente que, além de avaliarmos, possamos construir um espaço de luta perene e avançar, porque o que foi debatido lá atrás não está sendo implementado. Precisamos preparar a 3ª conferência das Mulheres como parte do processo da 17ª Conferência Nacional de Saúde, que será realizada em 2023”, completou.

O Seminário contou com a participação de várias representações sociais, dentre elas Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). No mês de outubro, irão acontecer os encontros regionais da Cismu/CNS, que também realizará encontros regionais fechados, para convidadas, durante o mês de outubro.  O seminário também é preparatório para a 17ª Conferência Nacional de Saúde.

No Centro-oeste, o encontro será nos dias 1 (19h30 às 21h) e 2 (10h às 17h30); no Norte, o encontro será nos dias 8 (19h30 às 21h) e 9 (10h às 17h30); no Nordeste, será nos dias 15 (19h30 às 21h) e 16 (10h às 17h30); e no Sul/Sudeste será nos dias 22 (19h30 às 21h) e 23 (10h às 17h30). O encerramento ocorrerá no dia 25 de novembro, também aberto ao público via redes sociais do CNS, das 19h30 às 21h, as inscrições para participação acontecem via Conselhos Estaduais de Saúde.

Conheça mais a Cismu

A Cismu acompanha as políticas de saúde sob a perspectiva da atenção às mulheres, garantindo o respeito aos direitos humanos, direitos sexuais, direitos reprodutivos e sua autonomia como cidadãs na execução dos serviços do SUS. A comissão luta pela implementação da Política Nacional de Atenção Integral a Saúde da Mulher a partir das deliberações da 2ª Conferência de Saúde das Mulheres (2ªCNSMu), realizada em agosto de 2018. A Cismu é composta por conselheiros nacionais de saúde e representantes de entidades que atuam na temática relativas a mulher.

Por Helen Perrella, da Comissão Nacional de Comunicação da União Brasileira de Mulheres
Colaboradora da Ascom CNS